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Vol. 28. Issue S2.
14° Congresso Paulista de Infectologia
(October 2024)
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14° Congresso Paulista de Infectologia
(October 2024)
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EP-457 - ANÁLISE DA TERAPIA SEQUENCIAL DE ANTIMICROBIANOS EM UM HOSPITAL PRIVADO DE SÃO PAULO
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Thainan Fuza de Oliveira, Julia Nicasio dos Santos, Carolina Castellani Gazza, Wesley Andrade Martins, Millene Kogan Copat, Damiana Montes Santos, Cristhieni Rodrigues, Julia Sarmento Ferreira Berlfe, Paulo Henrique da Cunha Oliveira
Hospital Santa Paula, São Paulo, SP, Brasil
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Vol. 28. Issue S2

14° Congresso Paulista de Infectologia

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Introdução

A resistência antimicrobiana representa um dos mais relevantes problemas de saúde pública mundial, sendo o uso inapropriado dos antimicrobianos (ATM) o principal fator de risco. Uma estratégia dentro dos serviços de saúde é a criação de programas de gerenciamento do uso de antimicrobianos (PGA) bem estruturados. Uma prática dentro do PGA é a conversão da terapia por via parenteral (VP) para a via oral/enteral (VO) por meio das: terapia sequencial (TSO), que é a troca apenas da via de administração do ATM; Switch Therapy (ST), que é a troca por outro ATM de mesmo espectro; e Step-down therapy, que trata-se do descolonamento (D) do ATM.

Objetivo

Quantificar e descrever as intervenções do PGA relacionadas à TSO, ST e D realizadas em um hospital privado de 178 leitos durante 01/2023 a 12/2023.

Método

Realizada avaliação das intervenções registradas no sistema de prontuário eletrônico TASY, em um template estruturado para o PGA. Os seguintes dados foram coletados: número de intervenções para troca de VP para VO; tempo médio e mediana do uso de antimicrobiano até a intervenção; aceite pela equipe médica; número e causas para o retorno da terapia parenteral até 5 dias após a troca; desfecho clínico (alta ou óbito) até 5 dias após a troca e necessidade de reinternação até 5 dias após a alta.

Resultados

Foram realizadas 89 intervenções, sendo 88,8% (79) de TSO/ST e 11,2% (10) de D. O aceite das intervenções foi de 86% (77), com tempo médio e mediana de 3 e 2 dias de tratamento, respectivamente. A necessidade de retorno para a VP foi de 5,6% (4) e estiveram associadas à febre, piora do nível de consciência e hipotensão. 94,4% (73) dos pacientes receberam alta, 5,6% (4) evoluíram a óbito e 3,6% (3) foram reinternados em até 5 dias após deixarem o hospital.

Conclusão

O acompanhamento do paciente pelo PGA, com o objetivo de definir o melhor momento para a transição da terapia VP para VO, permite a identificação de causas de falhas, análise de dados e revisão de condutas, garantindo maior segurança para o paciente e melhor gestão do uso de ATM.

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