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Vol. 28. Issue S2.
14° Congresso Paulista de Infectologia
(October 2024)
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14° Congresso Paulista de Infectologia
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EP-259 - CARACTERÍSTICAS EPIDEMIOLÓGICAS E CLÍNICAS DOS CASOS DE MPOX NO BRASIL: ESTUDO DESCRITIVO DOS BOLETINS EPIDEMIOLÓGICOS DO MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2022-2023
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Tiago Mouallem Rennó, Luiz Fernando de Freitas Rodrigues, Samuel Oliveira Costa, Renato Augusto Passos
Faculdade de Medicina de Itajubá (FMIT), Itajubá, MG, Brasil
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Vol. 28. Issue S2

14° Congresso Paulista de Infectologia

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Introdução

A monkeypox (MPOX) é uma doença causada por um Poxvírus zoonótico que pertence ao gênero Orthopoxvirus e é transmitida por via respiratória ou dérmica. Suas principais manifestações estão relacionadas a erupções, febre e lesões genitais, com o diagnóstico através da história clínica, exame físico e para a confirmação, um swab de secreção de vesícula ou crosta de erupção cutânea. Não há um tratamento específico para a doença, porém alguns antivirais usados na varíola foram empregados, como o Tecovirimat (TPOXX®), Cidofovir (Vistide®) e Brincidofovir (Tembexa®).

Objetivo

Apresentar uma revisão descritiva da incidência de MPOX em âmbito nacional no período de maio de 2022 até agosto de 2023.

Método

Estudo descritivo e de série temporal da incidência de monkeypox, realizado por meio da análise de 24 boletins epidemiológicos divulgados pelo Ministério da Saúde. Os dados foram obtidos no sítio eletrônico do referido órgão. As variáveis analisadas incluíram a região de residência, faixa etária, estados, municípios, sexo de nascimento, raça/cor, sintomas, imunossupressão, tipo de amostra para análise laboratorial, exames diagnósticos realizados, gestantes, óbitos e hospitalizações.

Resultados

Os resultados demonstraram a predominância dos casos em homens, especialmente aqueles que se identificaram como homossexuais, em comparação com um número muito menor de mulheres com a mesma identificação. A faixa etária mais afetada foi entre os 30 a 39 anos. Os sintomas mais comuns incluíram erupções cutâneas, febre, lesões genitais e cefaleia. Houve maior concentração de casos na Região Sudeste do Brasil, com destaque para o estado de São Paulo. O uso de swab das secreções de vesículas e crostas de erupções cutâneas foi predominante para as análises laboratoriais. Foi observada uma alta prevalência de casos em pacientes que vivem com HIV, principalmente entre homens jovens. Um total de 16 óbitos por MPOX ocorreram no Brasil, com a maioria no Rio de Janeiro.

Conclusão

A pesquisa fornece uma análise abrangente da situação da Monkeypox no Brasil, destacando os principais aspectos epidemiológicos e desafios relacionados ao controle da doença.

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The Brazilian Journal of Infectious Diseases
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