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Vol. 28. Issue S2.
14° Congresso Paulista de Infectologia
(October 2024)
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EP-168 - REABSORÇÃO ÓSSEA EM PACIENTES HIV+ UTILIZANDO TARV - UMA REALIDADE COMPARATIVA QUE SE MANTÉM NA LINHA DO TEMPO.
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Maurício Gamarra Reggiori, Rinaldo Poncio Mendes, Elcio Magdalena Giovani
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Campo Grande, MS, Brasil
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Vol. 28. Issue S2

14° Congresso Paulista de Infectologia

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Introdução

Pacientes com HIV têm uma prevalência de osteopenia ou osteoporose densitométrica que varia de 28% a 50%, em comparação com os esperados 16% na população em geral. Tal ocorrência foi medida anteriormente e perdura até os dias de hoje. Foi constatado que esses pacientes apresentam alterações significativas nos marcadores bioquímicos da atividade metabólica óssea.

Objetivo

Frente às alterações adversas encontradas na estrutura óssea em pacientes HIV+ e fazendo uso da terapia antirretroviral (TARV) relatados em vários sítios do corpo humano, comparar na linha do tempo, a continuidade da perda óssea até os dias de hoje.

Método

Estudo transversal com orientação analítico-descritiva desenvolvido numa amostra de 120 indivíduos, dos gêneros masculino e feminino, entre 20 e 70 anos de idade, dos quais 60 com sorologia positiva para o HIV, e 60 com sorologia negativa. Foram digitalizadas as radiografias panorâmicas, e as imagens foram submetidas a mensurações lineares e angulares; posterior análise estatística. Revisão de literatura atual comparativa.

Resultados

: O osso cortical apresentou diminuição da espessura na região antegoníaca e região do forame mentual, com diminuição significante em indivíduos HIV+ tratados com TARV, na região da profundidade antegoníaca, indo de acordo com estudos publicados e referendados. O estudo demonstrou a validade de medições em radiografias panorâmicas da espessura da cortical da mandíbula, especialmente em regiões como a do forame mentual e profundidade antegoníaca. Observou-se que há correlação positiva e significante entre as medidas da profundidade goníaca para os grupos HIV+ (1,41) e HIV- (1,38) com discrepância entre as medidas para o lado direito (0,09) e esquerdo (0,02) e entre as medidas do índice goníaco para os grupos HIV+ (1,52) e HIV- (1,47) com discrepância entre as medidas para o lado direito (0,01) e esquerdo (0,08).

Conclusão

Ficou evidenciada a presença de reabsorção óssea mais acentuada na região da cortical mandibular nos indivíduos infectados pelo vírus HIV, em diversos estágios de aids, em tratamento com TARV do que em indivíduos sorologicamente negativos ao vírus passíveis de reabsorção fisiológica. Na linha do tempo resultados confirmatórios de reabsorção óssea em pacientes utilizando TARV comparativamente se mantêm até os dias atuais.

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