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Vol. 28. Issue S2.
14° Congresso Paulista de Infectologia
(October 2024)
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EP-116 - PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DAS INTERNAÇÕES POR HEPATITE B AGUDA NO BRASIL: UM ESTUDO ECOLÓGICO (2014-2023)
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Heloísa Rodrigues Marmé, Luiza Bisognin Marchesan, Beatriz Alves Gonçalves, Catarina Spohr Saretta, Isadora Pereira do Nascimento, Melissa Fernandes Vilela de Freitas, Sofia Zulianeli Carvalho Andrade
Universidade Metropolitana de Santos (UNIMES), Santos, SP, Brasil
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Vol. 28. Issue S2

14° Congresso Paulista de Infectologia

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Introdução

A hepatite B aguda, causada pelo vírus da hepatite B, é uma preocupação global de saúde devido à sua alta morbimortalidade. Ela pode ser assintomática ou apresentar sintomas como febre, anorexia, náuseas, vômitos e icterícia. Nesse contexto, a análise do perfil epidemiológico dos pacientes diagnosticados com hepatite B aguda no Brasil é essencial para aprimorar estratégias de controle e prevenção, reduzindo o impacto da doença e promovendo a saúde da população.

Objetivo

Analisar o perfil epidemiológico dos pacientes diagnosticados com hepatite B aguda no Brasil de 2014 a 2023.

Método

Realizou-se um estudo ecológico, baseado em dados do Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde (SIH/SUS), vinculado ao Departamento de Informações e Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Foram considerados os casos registrados de hepatite B aguda no Brasil no período de 2014 a 2023 e as seguintes variáveis: regiões do Brasil, ano de processamento, faixa etária, gênero e raça/cor. Os dados coletados foram organizados em planilhas do Microsoft Excel e analisados por estatística descritiva.

Resultados

Durante o período analisado, foram registradas um total de 9.575 internações devido à hepatite B aguda em todo o Brasil. Dessas, 901 ocorreram na região Norte (representando 9,4% do total), 4.338 na região Nordeste (45,3%), 2.566 na região Sudeste (26,8%), 1.002 na região Sul (10,5%) e 768 na região Centro-Oeste (8%). Quanto à faixa etária dos pacientes afetados, observa-se uma predominância significativa entre aqueles com idades entre 40 e 69 anos, totalizando 60,5% do número total de casos. Além disso, nota-se uma disparidade de gênero, com uma maioria de casos ocorrendo em homens, representando 70,5% dos acometidos. Em relação à cor/raça, a maioria dos casos foi observada em indivíduos pardos, com 52,6% das ocorrências, seguidos por brancos, que totalizaram 22,2% dos casos. No entanto, é importante destacar que em 20,6% dos casos não há informações disponíveis sobre a cor/raça dos pacientes.

Conclusão

Observa-se uma distribuição geográfica e demográfica variada das internações por hepatite B aguda no Brasil, com predominância nas regiões Nordeste e Sudeste, entre indivíduos por volta da meia-idade e com maior prevalência entre homens e pardos. Essas informações destacam a necessidade de políticas de saúde específicas para cada região e grupo demográfico, visando a prevenção e o controle eficaz da doença em todo o país.

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The Brazilian Journal of Infectious Diseases
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