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Vol. 28. Issue S2.
14° Congresso Paulista de Infectologia
(October 2024)
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EP-111 - FATORES ASSOCIADOS À FADIGA ENTRE ENFERMEIROS BRASILEIROS DURANTE A PANDEMIA DA COVID-19
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Laelson Rochelle Milanês Sousa, Milton Jorge de Carvalho Filho, Paula Cassa Pedrassi, Renata Karina Reis, Elucir Gir
Universidade Nove de Julho (UNINOVE), São Paulo, SP, Brasil
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Vol. 28. Issue S2

14° Congresso Paulista de Infectologia

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Introdução

Enfermeiros assistenciais sofreram consequências físicas e psicológicas decorrentes da pandemia de COVID-19. Foram registrados altos índices de mortalidade e adoecimento mental, especialmente entre aqueles que atuaram na linha de frente. Entre essas consequências, destacou-se a fadiga como um importante indicador de alteração na saúde geral desses profissionais.

Objetivo

Identificar a prevalência de fadiga e fatores associados entre enfermeiros clínicos que atuaram na pandemia de COVID-19 nos anos de 2022 e 2023.

Método

Estudo transversal, analítico, realizado em todas as regiões do Brasil no período de outubro de 2022 a novembro de 2023, com enfermeiros clínicos que atuaram na assistência à saúde durante a pandemia da COVID-19. Usou-se análise de regressão logística binária para avaliar a influência das variáveis independentes sobre a presença de maiores níveis de fadiga. Foram usados os softwares SPSS, versão 20.0 e o Jamovi, versão 2.3.28.

Resultados

Participaram do estudo 4.268 enfermeiros de todas as regiões do Brasil. A prevalência de fadiga identificada foi de 73,3%. As seguintes variáveis tiveram associação estatisticamente significativa com maiores níveis de fadiga: sexo (p < 0,001); cor da pele (p = 0,043); regiões do país (p < 0,001); parte do estado (p = 0,002); diagnóstico de COVID-19 (p < 0,001) e doença crônica (p < 0,001). As variáveis “sexo feminino” (ORA: 2,076; IC95%: 1,752-2,460, p < 0,001) e “ter tido diagnóstico de COVID-19” (ORA: 1,430; IC95%: 1,223-1,672, p < 0,001) foram independentemente associadas a maiores níveis de fadiga.

Conclusão

Conclui-se que a prevalência de fadiga entre enfermeiros foi elevada. Urge a necessidade de estratégias de manejo da fadiga e redução de seus efeitos sobre a saúde geral dos enfermeiros diante de eventos inesperados como a Pandemia de COVID-19.

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