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Vol. 28. Issue S2.
14° Congresso Paulista de Infectologia
(October 2024)
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14° Congresso Paulista de Infectologia
(October 2024)
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EP-067 - STEWARDSHIP DE ANTIMICROBIANOS EM INFECÇÕES POR STAPHYLOCOCCUS AUREUS EM PACIENTES PEDIÁTRICOS: O DESAFIO DO TEMPO DE TRATAMENTO
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Stella Caroline Schenidt Bispo da Silva, Bianca Sestren, Laura Lanzoni, Marinei Campos Ricieri, Fabio de Araujo Motta
Hospital Pequeno Príncipe, Curitiba, PR, Brasil
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Vol. 28. Issue S2

14° Congresso Paulista de Infectologia

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Introdução

O Antimicrobial Stewardship Program dirigido pela farmácia clínica (ASP-FC) tem papel fundamental no uso racional de antimicrobianos, garantindo efetividade e segurança para o paciente. Dessa forma, o tempo de tratamento é um fator importante na redução de eventos adversos, além do impacto na pressão seletiva e farmacoeconomia.

Objetivo

Comparar o tempo de tratamento endovenoso (EV) e desfechos dos períodos pré e pós intervenção, em infecções primárias de corrente sanguínea (IPCSs) e osteoarticulares (IOA) causadas por Staphylococcus aureus em pacientes pediátricos.

Método

Estudo de coorte retrospectiva de oito anos (2014 a 2021) com pacientes com infecção por S. aureus em um hospital exclusivamente pediátrico de alta complexidade (n° 4.769.334 / CAAE: 47556621.0.0000.5580). A análise foi dividida em períodos denominados “pré-intervenção” (2014 a 2016), onde se iniciava o ASP-FC na instituição e “pós-intervenção” (2017 a 2021), onde o programa ASP-FC se consolidou, com o aumento do dimensionamento de farmacêuticos clínicos, fortalecimento do programa de residência em farmácia, incorporação da vancocinemia e adoção do bundle de manejo de bacteremia por S. aureus. Os resultados em dias de tratamento EV foram expressos em média.

Resultados

Foram incluídos 80 pacientes, 30 no período pré e 50 no período pós. A suspensão de antibióticos sempre caracteriza uma intervenção complexa na prática clínica, nesta experiência houve diferença no tempo de tratamento EV, entre os períodos nas IPCSs (pré = 18 dias; pós = 13 dias) e nas IOA (pré = 22 dias; pós = 16 dias). Também houve diferença proporcional de óbitos nas IPCSs entre os períodos (pré = 6 (27%), sendo 2 óbitos por MRSA; pós = 6 (18%), todos por MSSA). Nas IOA, não houve nenhum óbito no período pré e 1 óbito (6%) óbito no período pós, por MRSA, dois dias após o isolamento em cultura.

Conclusão

À medida que o ASP-FC da instituição se consolidava, com as melhorias implantadas, sobretudo com o farmacêutico clínico participando do acompanhamento, tomada de decisão e monitoramento do processo infeccioso, houve diminuição no tempo de tratamento EV, aproximando do recomendado pela literatura e sem impacto negativo em desfecho.

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