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Vol. 26. Issue S2.
(September 2022)
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Vol. 26. Issue S2.
(September 2022)
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DOLUTEGRAVIR + LAMIVUDINA VERSUS DARUNAVIR/RITONAVIR + LAMIVUDINA COMO ESQUEMA DE TROCA SIMPLIFICADA EM PVHA VIROLOGICAMENTE SUPRESSAS
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Juliana Olsen Rodrigues, Stephanie V.F. Proença, Vânia Vieira de Melo, Alexandre Naime Barbosa
Departamento de Infectologia, Faculdade de Medicina de Botucatu, Universidade Estadual Paulista (UNESP), Botucatu, SP, Brasil
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Vol. 26. Issue S2
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Introdução

A simplificação (ou desintensificação) de esquemas de terapia antirretroviral (TARV) com três medicações é alternativa que emerge na literatura médica como estratégia efetiva e segura em manter a supressão virológica e reduzir a toxicidade de algumas medicações, principalmente os ITRNs.

Objetivo

Avaliar comparativamente a efetividade de vida real entre a simplificação para terapia dupla com Dolutegravir (DTG) + Lamivudina (3TC) ou Darunavir/ritonavir (DRV/r) + 3TC.

Método

Coorte observacional realizada entre Abr/2013 a Mar/2021 com os seguintes critérios de inclusão: PVHA > 18 anos em uso regular de TARV com três medicações e CV HIV consistentemente indetectável, apresentando alto risco ou toxicidade confirmada à algum dos componentes do esquema terapêutico. Por decisão médica observando o histórico de prescrição, os pacientes foram divididos em dois grupos: G1 - DTG + 3TC ou G2 - DRV/r + 3TC. Obrigatoriamente no basal todos os participantes apresentavam CV HIV indetectável > 6 meses, ausência de coinfecção por hepatite B e de mutações de resistência conhecidas às opções utilizadas. O desfecho primário foi avaliar a proporção de pacientes que mantiveram a supressão virológica, até a visita mais recente. Desfechos secundários: tempo para falha virológica, emergência de mutações de resistência e eventos adversos relacionados à troca. Estudo aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa.

Resultados

Um total de 167 participantes foram elegíveis: 93 (56%) em G1 e 74 (44%) em G2. Características basais: idade média - 55 (18 a 82 anos), distribuição de sexo - 63% homens, Tempo de seguimento após a intervenção - média de 23 meses (6 a 81 meses). Ambos os grupos foram homogêneos em relação à idade média, mas diferiram na distribuição de sexo (G1: 54% homens; G2: 74% homens) e média de tempo de seguimento (G1: 20 meses; G2: 30 meses). Efetividade (% CV HIV indetectável): ambos os grupos foram semelhantes na análise por protocolo (G1: 98,9% vs G2: 98,2%) e por intenção de tratamento (G1: 93,5% vs G2: 93,2%). Além disso, outras variáveis como perda de seguimento, óbitos (sem relação com infecção pelo HIV em todos os casos) e tempo para falha virológica foram estaticamente similares entre os dois grupos. Nos dois pacientes que apresentaram falha terapêutica (um em cada grupo) a genotipagem não identificou mutações de resistência.

Conclusão

A simplificação de esquemas com três medicações para DTG + 3TC ou DRV/r + 3TC se mostrou igualmente efetiva e com alto percentual de sucesso em uma coorte de vida real

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The Brazilian Journal of Infectious Diseases
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