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Vol. 26. Issue S2.
(September 2022)
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Vol. 26. Issue S2.
(September 2022)
EP-211
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DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DE CASOS DE MALÁRIA EM BOA VISTA, RORAIMA
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Emanuelly Leite Soares, Yuri Ferreira dos Santos, Bruno Rafael Moreira Gondim, Bianca Cruz de Moura, Flávia Marcelle Barreto Cavalcante, Mateus Vasconcelos Siqueira, Allaelson dos Santos de Morais, Rafael Veras Rodrigues, Narottam Sócrates Garcia Chumpitaz, Fabiana Nakashima
Universidade Federal de Roraima (UFRR), Boa Vista, RR, Brasil
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Introdução

A Organização Mundial da Saúde, por meio dos objetivos de desenvolvimento sustentável e a meta 3.3, pretende, até 2030, acabar com várias doenças endêmicas, dentre elas - a malária. Roraima, estado brasileiro que faz divisa com regiões nacionais (Amazonas e Pará) e internacionais (Guiana Inglesa e Venezuela), está localizado na região norte do país e possui 15 municípios. Deste, dez (66,7%; Mucajaí, Alto Alegre, Amajari, Caroebe, Iracema, São Luiz, Uiramutã, Pacaraima, São João da Baliza e Normandia) apresentam elevada incidência de malária. Boa Vista, capital do Estado, apresenta 5.687.037 km2 de área territorial, possui 436.591 de população (estimada em 2021) e corresponde ao menor número de casos autóctones de malária, porém torna-se prioritário para assistência à saúde, o que pode aumentar taxa de disseminação do protozoário dentro e fora deste município.

Objetivo

Investigar a distribuição geográfica de casos de malária dentro do município de Boa Vista, RR com a finalidade de identificar a zona com maior incidência de casos de malária.

Método

Após a obtenção da assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (parecer: 3.536.371), foi aplicado um questionário social e, posteriormente, foi coletado, por punção digital, uma amostra de sangue para a confecção do esfregaço sanguíneo nos serviços públicos de saúde.

Resultados

Trezentos e noventa e cinco (média de idade ± desvio padrão = 34,4 ± 10.6) indivíduos com suspeita clínica para malária aceitaram participar desta pesquisa, sendo 242 (61,3%; média de idade ± desvio padrão = 33.7 ± 10.2) homens e 153 (38,7%; média de idade ± desvio padrão = 35.4 ± 11.3) mulheres. Do total, 303 (76,7%) apresentaram resultado negativo para parasitemia e 92 (23,3%) positivo. Dos casos positivos (n = 91), 98,9% dos participantes declararam residir na zona oeste de Boa Vista, RR. Dos 40 bairros que compõem a zona oeste, 19 (20,7%) casos com parasitemia correspondiam ao Senador Hélio Campos.

Conclusão

Conclui-se que a distribuição geográfica de casos de malária não é homogênea entre as zonas do município de Boa Vista, sendo a zona oeste, especificamente o bairro Senador Hélio Campos, a região com maior incidência.

Ag. Financiadora

Fiananciamento próprio.

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