Journal Information
Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
Share
Share
Download PDF
More article options
Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
EP‐006
Full text access
CORRELAÇÃO DA GRAVIDADE CLÍNICA DE PESSOAS VIVENDO COM HIV COINFECTADAS COM COVID‐19 E FATORES DE RISCO IMUNO‐VIROLÓGICOS
Visits
3080
Luan Victor Almeida Lima, Bruno Pinheiro Aquino, Saymonn Gaschler Cavalcante, Carolina Murad Regadas, Maria Leticia Cavalcante Magalhães, Lia Cordeiro Bastos Aguiar, Ana Maria Luna Neri Benevides, Antonio Erico Gomes Arruda, Tania Mara Silva Coelho, Melissa Soares Medeiros
Hospital São José de Doenças Infecciosas (HSJ), Fortaleza, CE, Brasil
This item has received
Article information
Special issue
This article is part of special issue:
Vol. 25. Issue S1

12° Congresso Paulista de Infectologia

More info
Full Text

Introdução: Estudos relataram que, entre os pacientes infectados pelo SARS‐CoV‐2, como os infectados pelo HIV, precisam ser considerados um grupo vulnerável, mas ainda não há evidências científicas para tal.

Objetivo: Avaliar e correlacionar a gravidade clínica de pacientes com diagnóstico de HIV positivo e COVID‐19 HIV.

Metodologia: Dados de prontuários com diagnóstico de COVID‐19/HIV no período de 1° de abril a 23 de maio de 2020.

Resultados: 63 pacientes foram avaliados com PCR em tempo real positivo para SARS‐COV2, idade média de 44,7 anos (var 23‐71) e 66,6% eram do sexo masculino (n=42). Os dados imunológicos evidenciaram média CD4 de 559,7 cels/mm3 (var 23‐1415), (n=58) e média de CD8 de 921,9 cels/mm3 (var 311‐1969), (n=54). Avaliação virológica detectou que 76,6% dos pacientes coinfectados tinham carga viral indetectável e 14 viremia detectável com média de 127.149 cópias (var 43‐969.940). Estratificando os pacientes por complicação detectou‐se que 74,6% foram conduzidos como doença leve com medicamentos sintomáticos, 22,2% apresentaram doença moderada e foram internados em oxigenoterapia e apenas 2 pacientes apresentaram doença grave, tendo um deles evoluído para óbito e outro mantido em cuidados paliativos. Os pacientes internados tinham idade média de 44,8 anos e 28,5% estavam acima de 60 anos (n=4) e CD4 médio de 501,6 cels/mm3 (var 92‐985) com dois<200 cels/mm3 (92 e 123), e 78,5% estavam com a última carga viral indetectável. Entre os pacientes não internados, 80,8% apresentavam carga viral indetectável. O óbito foi masculino com 61 anos, CD4 667 cels/mm3 e carga viral indetectável, mas com comorbidades (HAS, Diabetes, Obesidade e durante a internação evoluiu com insuficiência renal aguda, o com cuidados paliativos era masculino com 61 anos, CD4 209 cels/mm3 e carga viral indetectável, mas limitado a cadeira de rodas, doença renal crônica em suporte dialítico e diabetes.

Discussão/Conclusão: Com os achados do estudo atual, sugere‐se que a coinfecção HIV e COVID‐19 se comporta como na população normal, sendo a maioria com doença leve ou moderada, e a avaliação grave e complicada parece estar correlacionada principalmente com as comorbidades. Não se encontrou correlação de gravidade com deficiência imunológica relacionada ao HIV. Porém, estudos com maior números de pessoas são necessários.

Download PDF
The Brazilian Journal of Infectious Diseases
Article options
Tools