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Vol. 26. Issue S2.
(September 2022)
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Vol. 26. Issue S2.
(September 2022)
ÁREA: EDUCAÇÃO EM INFECTOLOGIAEP-111
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CONHECIMENTO, ATITUDES E PRÁTICAS SOBRE A TUBERCULOSE DE ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS DA ÁREA DA SAÚDE
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João Guilherme Araujo Matarazo, Bruno Kenji Kito, Fernando N.G. Boni, Davi G.S. Merighi, André S.B. Lordelo, Aline Fernandes Silva, Priscila Paulin, Eliana Peresi-Lordelo
Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE), Presidente Prudente, SP, Brasil
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Vol. 26. Issue S2
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Introdução

A tuberculose (TB) é uma doença que atinge um quarto da população mundial e, os profissionais da área da saúde são considerados como uma população de risco para a doença. Desta forma, verificar as informações de estudantes universitários da área da saúde sobre a TB poderia colaborar com ações para a sua prevenção.

Objetivo

Avaliar o conhecimento, atitudes e práticas sobre a TB de estudantes de biomedicina de uma universidade do interior paulista.

Método

Foram entrevistados 140 estudantes do curso de biomedicina de uma universidade do interior paulista, através de um questionário semiestruturado, composto por questões fechadas e organizado em quatro blocos relacionados à TB: Conhecimento; Atitudes e comportamentos; Atitudes e estigma; Consciência e informação. Foi realizada uma análise descritiva e de frequência dos resultados. O trabalho foi aprovado pelo CEP (13359019.3.0000.5515).

Resultados

42,88% consideram a TB como grave e 53,57% muito grave. Sintomas indicados: 72,14% falta de ar, 60,71% cansaço, 60% tosse com sangue, 57,14% tosse seca, 55,71% dor no peito, 55,71% tosse mais de duas semanas e 55,71% febre. 96,42% indicaram que “se pega” através do ar e 97,88% que qualquer pessoa poderia “pegar”. Como prevenção, 89,28% indicaram cobrir a boca e o nariz quando espirrar ou tossir. 7,14% indicaram não haver cura e 20,71% que não sabiam. Com relação ao tratamento, 2,88% não sabiam, 5,73% erraram e 33,71% não sabiam o seu valor. Com relação às atitudes e práticas, 67,86% indicam medo se tivesse TB, 35,71% desespero e 32,14% surpresa. 75,71% indicaram que procuraria ajuda no momento que os sinais e sintomas relacionados à tuberculose estivessem presentes. Com relação às atitudes e estigmas, somente 17,14% conheciam alguém com TB. 64,28% seriam solidários e desejariam ajudar o paciente; 18,57% solidário, mas prefere ficar longe dessas pessoas; 16,43% teriam medo, pois poderiam se infectar. Quando questionados como um paciente seria considerado por outros, indicaram que: 42,14% das pessoas na maior parte ajudam e 40,71% das pessoas são amigáveis, mas geralmente tentam evitá-lo. 92,86% consideram o HIV como fator de risco. 75% não se sentem bem-informados, apesar de 77,85% dos participantes terem recebido informações sobre TB.

Conclusão

Nossos resultados demonstraram de forma geral que os estudantes apresentam bom conhecimento sobre diversos aspectos da tuberculose, entretanto, ainda existem pontos falhos, indicando a necessidade de estratégias para melhor divulgar as informações sobre a doença.

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The Brazilian Journal of Infectious Diseases
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