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Vol. 22. Issue S1.
11° Congresso Paulista de Infectologia
Pages 76-77 (December 2018)
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11° Congresso Paulista de Infectologia
Pages 76-77 (December 2018)
EP‐083
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CONFORMIDADE À PRÁTICA DE HIGIENIZAÇÃO DE MÃOS EM UM CENTRO DE REFERÊNCIA EM ONCOLOGIA PEDIÁTRICA
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Letícia Maria Acioli Marques, Priscila Costa Pimentel Germano, Ana Paula Cordeiro Lima, Adriana Maria P. Sousa Silva, Fabianne Carlesse
Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer (Graacc), Instituto de Oncologia Pediátrica (IOP), Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), São Paulo, SP, Brasil
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Data: 18/10/2018 ‐ Sala: TV 7 ‐ Horário: 13:30‐13:35 ‐ Forma de Apresentação: E‐pôster (pôster eletrônico)

Introdução: A higienização das mãos (HM) é uma meta internacional de segurança do paciente, considerada um dos elementos mais importantes das ações de prevenção e controle das infecções dentro dos serviços de saúde. Entre os métodos de monitoramento de HM, a observação direta é considerada padrão‐ouro pela Organização Mundial de Saúde (OMS), pois é possível avaliar os cinco momentos de HM, técnica, tempo, categoria profissional, turno, etc.

Objetivo: Avaliar a taxa de conformidade à HM e estratificar a taxa de conformidade por momentos, categoria profissional, turno de trabalho e tipo de produto usado.

Metodologia: Estudo prospectivo observacional, feito em hospital referência em oncologia pediátrica de agosto de 2016 a março de 2018. As auditorias foram feitas por duas enfermeiras do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) da Instituição, validadas quanto à metodologia de auditoria da OMS, obtiveram‐se 95% de conformidade nas avaliações. O cálculo da taxa foi feito pelo n° de observações com técnica conforme/n° de oportunidades x 100.

Resultado: Auditadas 2.412 oportunidades de HM, em 1.415 houve ação de HM E técnica adequada, gerou uma conformidade de 58,6% (38,6%‐2016, 64,6%‐2017 e 70%‐2018). Quando avaliado os momentos de HM, houve adesão de 72,8% (1.758/2.412), sendo 53,9%‐2016, 78,5%‐2017 e 83,5%‐2018. A avaliação da técnica de HM teve conformidade de 80,5% (1.415/1.758), 71,7%‐2016, 82,3%‐2017 e 83,7%‐2018. O produto mais usado foi o álcool gel – 74,5% (1.310/1.758). A conformidade por turno foi de 63,5% (manhã) e 54,1% (tarde). Os momentos 1, 2, 3, 4 e 5 tiveram conformidade de 60,9%; 60,7%; 61,3%; 62,2% e 56,2%, respectivamente. E por categoria profissional: fisioterapeutas (77,3%), enfermeiros (63,4%), técnicos de enfermagem (59,9%), nutricionistas (52%), médicos (49,1%) e outros (20,8%).

Discussão/conclusão: Observa‐se que conformidade de HM foi crescente ao longo dos anos, aproximou‐se da média encontrada da literatura e da meta estabelecida na instituição (80%). O não uso da técnica adequada foi o principal motivo da não adequação. O momento 5, os profissionais do turno vespertino e a categoria outros (dentistas, fonoaudiólogos, higiene) tiveram menor adesão, conforme literatura. A preferência pelo álcool gel é recomendada como boa prática pelos manuais, pode ser melhorada. Os treinamentos in loco, feedbacks individuais aos profissionais e campanhas institucionais têm ajudado na melhoria da conformidade à HM.

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The Brazilian Journal of Infectious Diseases
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