Journal Information
Vol. 26. Issue S1.
(January 2022)
Share
Share
Download PDF
More article options
Vol. 26. Issue S1.
(January 2022)
PI 284
Full text access
COMO ESTÁ A VACINAÇÃO PARA RAIVA ENTRE ESTUDANTES DE MEDICINA VETERINÁRIA?
Visits
1686
Carolina Bantim Ciscotto, Eduardo da Rocha Favre Drummond, Káris Maria de Pinho Rodrigues
Universidade Estácio de Sá/IDOMED, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
This item has received
Article information
Special issue
This article is part of special issue:
Vol. 26. Issue S1
More info
A raiva

causa uma encefalite praticamente 100% letal e é transmitida pelo contato com saliva de mamíferos através de mordeduras, arranhaduras, ou exposição de mucosas ou pele não íntegra. A doença pode ser prevenida através de medidas adotadas após a exposição, no entanto, indivíduos com maior risco devem receber profilaxia pré-exposição.

Objetivos

Avaliar a vacinação para raiva, a ocorrência de acidentes com animais e o conhecimento sobre a transmissão da doença em um grupo de estudantes de veterinária. Metodologia: Durante palestra para orientação sobre a prevenção de raiva foi aplicado um questionário, respondido online.

Resultados

25 estudantes participaram, 24 (96%) mulheres, e a idade média foi de 29 anos. 12 (48%) cursavam o 1° período e 5 (20%) o último ano. 11 referiram imunização prévia, sendo 8 (73%) pré-exposição. Destes, 6 (55%) receberam o esquema completo e 2 colheram sorologia após. Dos 6 estudantes que participam de cenários práticos, 5 relataram acidente (3 mais de um episódio), a maioria (80%) nas mãos e causados por cães e gatos. Após o acidente, 4 relataram cuidado com a lesão, 2 receberam vacinação e 1 recebeu soro. Com relação ao conhecimento sobre animais transmissores, todos incluíram o morcego, dois excluíram cães e gatos e 20 incluíram ratos e coelhos. Quanto a forma de transmissão, todos incluíram mordedura e arranhadura, 12 lambedura de mucosa, 2 lambedura de pele íntegra, 10 acidente com manipulação de sangue e 2 ingestão de carne, leite e derivados. Com relação a aérea de maior risco, 17 (68%) referiram pés, 6 cabeça e pescoço; 2 abdome e tronco; 9 os braços; 5 as mãos e 5 as pernas. Com relação à conduta após acidente com animal suspeito, nenhum optou por “sacrificar o animal”. “Observar o animal por 10 dias” foi escolhida 18 vezes (76%). “Tentar descobrir se o animal é vacinado” e “levar o animal ao veterinário” foram escolhidos 9 vezes.

Conclusão

No Brasil, atualmente, os casos de raiva humana são causados por variantes de vírus que infectam morcegos e a doença seja considerada controlada em cães e gatos. No entanto, a circulação do vírus em morcegos e pequenos mamíferos, como saguis, permite a infecção acidental de cães, gatos e humanos. Dessa forma, a falta de vacinação pré-exposição adequada em populações de maior risco precisa ser corrigida. As falhas de conhecimento nesse grupo ressaltam a necessidade de investimento na informação, mas pode ser explicada pela maioria ser de estudantes de 1° período.

Full text is only aviable in PDF
Download PDF
The Brazilian Journal of Infectious Diseases
Article options
Tools