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Vol. 26. Issue S1.
(January 2022)
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Vol. 26. Issue S1.
(January 2022)
PI 122
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BARREIRAS NA UTILIZAÇÃO DA PROFILAXIA PRÉ-EXPOSIÇÃO (PREP) SEXUAL AO VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA: REVISÃO INTEGRATIVA
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Marcela Antonini, Marcela Antonini, Henrique Ciabotti Elias, Ingred Evangelista da Silva, Renata Karina Reis
Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (EERP-USP), Ribeirão Preto, SP, Brasil
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Introdução

A Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) sexual para o vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) apresenta alta eficácia entre aqueles com ótima adesão a medicação. Porém, o numero de pessoas que buscam pela profilaxia ainda é baixo além da elevada taxa de descontinuidade entre aqueles que a iniciam. Assim, esse estudo teve como objetivo compreender “quais as barreiras para o uso e os motivos para descontinuar a PrEP sexual para o HIV?”.

Método

Esta revisão integrativa utilizou os Descritores em Ciência da Saúde (DeCS) e o Medical Subject Headings (MeSH) para a busca de arquivos nas bases de dados: National Library of Medicine (Pubmed), Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature (CINAHL), Embase, Academic Search Premier e Scopus (Elsevier). Os arquivos foram analisados por dois revisores independentes e uma terceira pessoa que resolveu os conflitos. Foram incluídos apenas estudos primários com participantes que já utilizaram a PrEP. Cinco categorias foram formadas: barreiras multifatoriais, estigma do HIV, aspectos relacionados à medicação, vulnerabilidade programática e hábitos de vida.

Resultados

De 1.749 artigos resgatados, 207 eram duplicados e apenas 17 (100%) responderam a pergunta de pesquisa. Destes, a maioria (70,59%) identificaram múltiplas barreiras para o uso da PrEP. O estigma das medicações utilizadas para o tratamento do HIV, a errônea associação da PrEP com comportamentos promíscuos, falhas assistenciais como dificuldade de acesso aos serviços e resistência dos profissionais em prescrever a PrEP foi relatado em 52,94% dos achados. Ademais, fatores relacionados ao aspecto da pílula, aos efeitos adversos à medicação (47,0%) e os hábitos de vida como o esquecimento, estresse, agenda ocupada, uso de álcool e estar fora de casa (41,18%) também foram identificados como barreiras.

Conclusão

O uso da PrEP é permeado por barreiras multifacetadas. É necessário compreender e responder às barreiras para o uso não só entre os usuários, mas também entre os membros de suas redes sociais.

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The Brazilian Journal of Infectious Diseases
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