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Vol. 26. Issue S1.
(January 2022)
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Vol. 26. Issue S1.
(January 2022)
EP 148
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AVALIAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DOS CASOS DE SÍFILIS DE 2016 A 2020 NO MUNICÍPIO DA REGIÃO DO NOROESTE PAULISTA
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Kawã Maicky Aguiar Rodriguesa, Marina Brito Previdellia, Luisa Ferreira Albertia, Polliana Tosta Moreiraa, Vanessa Balieiro dos Santosa, Willyam dos Santos Pereira Leala, Márcio Cesar Reino Gagginia, Mauricio Fernando Favaleçab, Étore Scapin Baronia, José Miguel de Souza Maiaa
a Universidade Brasil, Fernandópolis, SP, Brasil
b CADIP, Fernandópolis, SP, Brasil
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Vol. 26. Issue S1
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Introdução

A Sífilis é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) curável, que desafia há séculos a humanidade, causada pela bactéria Treponema pallidum. Pode apresentar várias manifestações clínicas, acometendo praticamente todos os órgãos e sistemas e apresenta diferentes estágios (sífilis primária, secundária, latente e terciária). No Brasil, de acordo com o Boletim Epidemiológico de Sífilis de 2020, observa-se o aumento do número de casos do ano de 2010 a 2018 para Sífilis adquirida, em gestantes e congênita. Contudo, Em 2019 observaram-se reduções.

Objetivo

Estimar o números de casos de Sífilis Adquirida, Congênita e em gestantes no município de Fernandópolis - São Paulo, nos anos de 2016 a 2020.

Metodologia

Estudo transversal, visando obter o número e a variação de casos notificados de Sífilis adquirida, congênita e em gestantes referente aos anos de 2016 a 2020. O levantamento de dados foi realizado na Vigilância Epidemiológica do município.

Resultados

Nos anos de 2016 a 2020, foram notificados 56 casos de sífilis em gestantes, 13 casos de sífilis congênita e 218 casos de sífilis adquirida, totalizando 287 casos neste período. Nos casos de sífilis gestacional, de acordo com os trimestres de detecção, foram diagnosticados 37 casos no primeiro trimestre, 14 casos no segundo trimestre e 5 casos no terceiro trimestre. No período apenas um caso de sífilis congênita evoluiu com desfecho fatal, sendo este no ano de 2018. Na sífilis adquirida, em relação a idade do paciente, 5% casos foram diagnosticados em pacientes de 0 a 20 anos; 54% entre 21 a 40 anos; 26% entre 41 a 60 anos; 14% entre 61 a 80 anos e por fim, 2% entre 81 a 100 anos. Em relação ao sexo, foram 35,32% do feminino e 64,67 % masculino. O ano de 2018 apresentou maior número de diagnósticos da sífilis adquirida (59 casos) e 2016 com maior número de sífilis congênita (5 casos).

Conclusão

O trabalho demonstra a importância do diagnóstico precoce e o tratamento adequado para evitar complicações da doença e óbitos relacionados à sífilis congênita. Embora se observe uma diminuição dos casos de sífilis em quase todo o país, a redução pode estar relacionada com as seguintes falhas: nos sistemas de notificação, no controle adequado dos contatos e nas campanhas buscando o diagnóstico precoce.

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