Journal Information
Vol. 27. Issue S1.
XXIII Congresso Brasileiro de Infectologia
(October 2023)
Share
Share
Download PDF
More article options
Vol. 27. Issue S1.
XXIII Congresso Brasileiro de Infectologia
(October 2023)
Full text access
AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE EM BIOFILME DE ACETILCISTEÍNA E ACETILCISTEÍNA ASSOCIADA À BROMELINA EM ISOLADOS DE ACINETOBACTER BAUMANNII (KPC POSITIVO) NOSOCOMIAL
Visits
819
Natália Pereira Santos Santana
Corresponding author
s.natalia@hotmail.com

Corresponding author.
, Maisah Meyhr D'Carmo Sodré, Aline Silva, Aline Oliveira Conceição, Renato Fontana, Rachel Passos Rezende, Carla Cristina Romano, Luciana Debortoli de Carvalho
Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), Ilhéus, BA, Brasil
This item has received
Article information
Special issue
This article is part of special issue:
Vol. 27. Issue S1

XXIII Congresso Brasileiro de Infectologia

More info
Introdução/Objetivo

Bactérias da espécie Acinetobacter baumannii são patógenos oportunistas responsáveis por infecções relacionadas à assistência à saúde, principalmente em pacientes imunocomprometidos e que fazem uso de dispositivos médicos invasivos. Frequentemente associadas à formação de biofilme e devido surgimento de espécies multirresistente a antimicrobianos utilizados no tratamento de infecções, este estudo visou buscar novos agentes terapêuticos com atividade antibiofilme em A.baumannii nosocomial (KPC positiva) isolada do ambiente hospitalar previamente pelo grupo de pesquisa.

Métodos

A A. baumannii NCTC™13304 e A. baumannii nosocomial (KPC positiva) foram reativadas em caldo BHI e incubadas em aerobiose a 37°C por 24 horas. A identificação fenotípica e os perfis de resistência foram determinados previamente pelo sistema Vitek 2 e por testes fenotípicos manuais (Kit Carbapenemases-CECON,Brasil). As concentrações de acetilcisteína, bromelina e sua associação, foram determinadas a partir de ensaios de concentração inibitória e bactericida mínima, obtendo como concentrações bacteriostáticas, 250 μg/mL e 125 μg/mL para acetilcisteína, 250 μg/mL; 125 μg/mL e 50 μg/mL para bromelina e 250 μg/mL; 125 μg/mL e 100 μg/mL para a associação de ambos. O ensaio utilizado para a quantificação da biomassa de biofilme foi o de cristal violeta 0,1%. Em uma placa de 96 poços foi adicionada 1 × 108 UFC/mL da suspensão bacteriana, incubou-se por 48 horas a 37°C, posteriormente foram adicionados os tratamentos por 24h, seguido da lavagem, fixação, coloração e solubilização com etanol da biomassa do biofilme. A placa foi lida em um leitor de microplaca a 570 nm. Para a análise estatística foi utilizado o GraphPad Prism8.0.

Resultados

Os resultados apontam que em pelo menos uma concentração os fármacos diminuíram a biomassa do biofilme de A. baumannii quando comparado ao controle sem tratamento. Em A.baumannii nosocomial a concentração de 125 μg/mL das drogas associadas foi capaz de inibir 17% da biomassa e a bromelina a 250 μg/mL teve inibição de 20% em relação ao controle. Para a cepa padrão as concentrações de acetilcisteína a 250 μg/mL conseguiu inibir a biomassa em 20% e quando associado à bromelina, a concentração de 250 μg/mL inibiu 25% da biomassa do biofilme.

Conclusão

No presente estudo, as três substâncias apresentaram efeito antibiofilme nos isolados KPC positivos. Outros estudos são necessários para avaliar seu potencial terapêutico em infecções microbianas in vivo.

Palavras-chave:
Resistência antimicrobiana e KPC acetilcisteína e/ou bromelina atividade antibiofilme
Full text is only aviable in PDF
Download PDF
The Brazilian Journal of Infectious Diseases
Article options
Tools