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Vol. 26. Issue S1.
(January 2022)
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Vol. 26. Issue S1.
(January 2022)
PI 015
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AVALIAÇÃO CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICA DA INFECÇÃO PELO SARS-COV-2 EM MORADORES DO MUNICÍPIO DE MARACANÃ, NO ESTADO DO PARÁ
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Aline Cecy Rocha de Lima, Felipe Teixeira Lopes, Renata Santos de Sousa, Jayanne Lilian Carvalho Gomes, Keise Adrielle Santos Pereira, Carlos Neandro Cordeiro de Lima, Vanessa de Oliveira Freitas, Isabella Nogueira Abreu, Bernardo Cintra dos Santos, Wandrey Roberto dos Santos Brito, Maria Karoliny da Silva Torres, Ana Carolina Alves de Oliveira, Maria Izaura Cayres Vallinoto, Antonio Carlos do Rosário Vallinoto, Rosimar Neris Martins Feitosa
Laboratório de Virologia, Instituto de Ciências Biológicas, Universidade Federal do Pará, Belém, PA, Brasil
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Vol. 26. Issue S1
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Introdução

Em março de 2020, foi declarado pela Organização Mundial de Saúde, o início da pandemia de SARS- CoV-2, chamando a atenção da saúde pública mundial. O primeiro caso de COVID-19 no Brasil foi confirmado em 26 fevereiro de 2020 e teve sua primeira confirmação na região paraense em 18 de março de 2020. Ainda não há uma descrição precisa sobre a prevalência dessa infecção em populações ribeirinhas no estado do Pará.

Objetivo

Avaliar a prevalência do SARS-CoV-2 em uma população ribeirinha residente no município de Maracanã no estado do Pará. Métodos: Em maio de 2021, foram entrevistados 117 indivíduos ribeirinhos residentes do município de Maracanã, por meio de um questionário epidemiológico contendo perguntas socioeconômicas e sobre sintomatologias relacionadas ao novo coronavírus. Após o preenchimento do questionário foram coletadas amostras de sangue total (5 mL) para realização do ensaio imunoenzimático do tipo ELISA para pesquisa de anticorpos IgG anti- SARS-CoV-2.

Resultados

Dentre os 117 entrevistados observou-se uma média de idade de 37 anos, sendo a maioria do sexo feminino (59,0%), de cor parda (68,3%), com ensino fundamental incompleto (58,1%), solteiros (51,2%), com renda familiar inferior a um salário mínimo (67,5%). Em relação a detecção de anticorpos IgG anti- SARS-CoV-2, 42,3% dos indivíduos foram considerados reagentes. Dentre estes 46% relataram ter sentido febre em algum momento durante a pandemia, 50% dor de cabeça, 36% dor de garganta, 26% dor abdominal, 18% náusea, 56% perda do olfato, 56% perda do paladar, 16% falta de ar, 36% coriza, 34% tosse, 44% dor no corpo, 24% diarreia e 16% tiveram vômito.

Conclusão

Os resultados obtidos demonstraram uma alta prevalência de SARS-CoV-2 no município de maracanã, apresentando como sintomas mais frequentes febre, dor de cabeça, perda de olfato e paladar, que podem estar diretamente relacionados a infecção pelo vírus.

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