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Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
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12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
EP‐223
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ASSOCIAÇÃO ENTRE MEDIDAS DE ADIPOSIDADE CORPORAL CENTRAL COM LIPODISTROFIA E TERAPIA ANTIRRETROVIRAL EM PESSOAS VIVENDO COM HIV
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Elaine Maciel Sant Anna, Láira Martins Monteiro, Lídia Damares Souza Araújo, Lívia Silva Oliveira, Silvia Thees Castro, Guilherme Lopes Ramos, Mônica Souza Lima Sant Anna, Roberta Melquiades Silva de Andrade, Ana Paula Menna Barreto, Lismeia Raimundo Soares
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Macaé, RJ, Brasil
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Vol. 25. Issue S1

12° Congresso Paulista de Infectologia

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Introdução: O advento da terapia antirretroviral (TARV), proporcionou redução no número de óbitos e melhor qualidade de vida às pessoas que vivem com Hiv. Em contrapartida, foi relatado efeitos colaterais como lipodistrofia e anormalidades metabólicas, dentre elas dislipidemias, tolerância alterada à glicose, doenças cardiovasculares e síndrome metabólica.

Objetivo: Assim este estudo objetivou verificar a associação das medidas de adiposidade corporal central, lipodistrofia autorreferida e uso de terapia antirretroviral em pessoas vivendo com Hiv/Aids, em seguimento ambulatorial no município de Macaé‐RJ.

Metodologia: Trata‐se de um estudo transversal, com indivíduos adultos, deambos sexos, que vivem com Hiv, sob TARV, em atendimento no SAE/IST/AIDS de Macaé‐RJ. Foi avaliado: 1) lipodistrofia autorreferida; 2) Antropometria 3) Exames bioquímicos.

Resultados: Incluiu‐se 82 pessoas vivendo com Hiv, onde 52,4% (n=43) do sexo masculino e 47,6% (n=39) do feminino, com idade média (41,53±11,83 anos); tempo médio de diagnóstico do Hiv (5,83±3,67anos) e tratamento com antirretroviral (5,25±3,66 anos). Dentre os esquemas da TARV, 58% em uso (INTR+INTR+IÑNTR); 29% (INTR+INTR+IP) e 12% (INTR+INTR+IT). Carga viral indetectável (<50 cópias/mL) em 77% (n=63), contagem TCD4 (≥350 células/mm3) em 89% (n=73). Quando questionados sobre a lipodistrofia autorreferida 32% (n=26) das mulheres e 30% (n=25) dos homens afirmaram que tinham. Dentre elas 12% (n=10) disseram notar lipoatrofia e 27% (n=22) lipohipertrofia, após uso da TARV. Entre os homens 27% (n=22) observaram lipoatrofia e 23 (n=19) lipohipertrofia. Houve associação estatisticamente significativa entre o uso de inibidores de proteases e lipohiperatrofia. A cada 3 anos de infecção pelo vírus indicou um perfil colesterolêmico negativo para os pacientes que possuem lipodistrofia, e não usam IP, nesta amostra.

Discussão/Conclusão: O presente estudo evidenciou que pessoas Hiv que fazem o uso de TARV há mais de 3 anos referem lipodistrofia. Houve associação positiva entre lipohipertrofia e uso de inibidores de proteases. No entanto o perfil bioquímico mostrou valores médios estatisticamente menores para a glicemia no grupo sem uso de inibidores de proteases.

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