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Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
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Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
EP‐163
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ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS DOS CASOS HEPATITE C NOS MUNICÍPIOS DA 17ª REGIONAL DE SAÚDE DO PARANÁ
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Carla Fernanda Tiroli, Andressa Cristina Novaes, Rafaella Gomes, Rafaella Marioto Montanha, Rejane Kiyomi Furuya, Lucas Gabriel Capelari, Jéssica Maia Storer, Natacha Bolorino, Flávia Meneguetti Pieri
Universidade Estadual de Londrina (UEL), Londrina, PR, Brasil
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Vol. 25. Issue S1

12° Congresso Paulista de Infectologia

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Introdução: A Hepatite C (HCV) possui taxas elevadas de cronificação e responsável pela maior parte dos óbitos por hepatites virais no Brasil.

Objetivo: Descrever os aspectos epidemiológicos dos casos de HCV no período de 2007 a 2019.

Metodologia: Trata‐se de um estudo transversal descritivo, os dados foram coletados das Fichas de Notificação de Hepatites Virais, que foram realizadas pelos municípios que compõem a 17ª Regional de Saúde do Paraná. Os dados foram analisados no IBM Software Statistical Package for the Social Science para o Windows e versão 20.0®. CAAE: 21738719.9.0000.523.

Resultados: Foram notificados 1.546 casos de HCV, desses, setenta e nove (5,1%) possuem coinfecção com tipo B e três (0,2%) com tipo A. Na sua maioria, são de raça branca (67,0%), do sexo masculino (58,8%), com faixa etária de 40 a 60 anos (56,3%) e baixa escolaridade de até 9 anos de estudos (39,1%). No que tange a forma de transmissão, destacam‐se o uso de medicamentos injetáveis (45,8%) tratamento dentário (43,7%), tratamento cirúrgico (37,0%), três ou mais parceiros (23,2%) e o uso drogas injetáveis e inaláveis (14,7%, respectivamente). Enquanto ao município de notificação, Londrina apresentou o maior número de casos (79,7%), seguido de Cambé (9,9%) e Rolândia (3,9%).

Discussão/Conclusão: Configura‐se população de risco, os maiores de 40 anos e que entraram em contato com os tipos de exposições listados, pois até 1.992 não havia testes de diagnóstico da doença. Dentre as formas de exposição, a mais citada foi por medicamentos injetáveis, a transmissão pode estar relacionada com a contaminação dos frascos de medicações com multidoses com sangue de um paciente infectado. O tratamento dentário e cirúrgico, o risco pode estar atrelado por falhas no processo de esterilização, o não uso de materiais descartáveis ou por meio de infecção cruzada. A transmissão por via sexual é pouco frequente, mas parceiros múltiplos podem aumentar o risco. Enquanto, as drogas injetáveis a transmissão ocorre pelo compartilhamento de seringas e agulhas, nas drogas inaláveis, o risco deriva do compartilhamento dos materiais e da presença lesões nas mucosas nasal e oral, causadas pelo uso frequente da droga, tornando‐se porta de entrada acessível para o vírus. Conclusão: A maioria corresponde ao sexo masculino, com faixa etária de 40 a 60 anos, baixa escolaridade e destacam‐se as formas de transmissão, uso de medicamentos injetáveis, tratamento dentário e cirúrgico.

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