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Vol. 27. Issue S1.
XXIII Congresso Brasileiro de Infectologia
(October 2023)
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XXIII Congresso Brasileiro de Infectologia
(October 2023)
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ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DOS CASOS DE FEBRE MACULOSA NO BRASIL: ESTUDO ECOLÓGICO
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Francisco Carlos Brilhante Netoa,
Corresponding author
franciscobrilhanre@gmail.com

Corresponding author.
, Ana Clara Aragão Fernandesa, Ticianne Nunes de Miranda Bentoa, Fátima Ayrine Pereira Limaa, Joice Raquel Urbano do Nascimentoa, Luiza Barreto de Carvalhob
a Universidade Potiguar (UnP), Belo Horizonte, MG, Brasil
b Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), Porto Seguro, BA, Brasil
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Vol. 27. Issue S1

XXIII Congresso Brasileiro de Infectologia

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Introdução/Objetivo

Analisar os casos confirmados de febre maculosa e sua distribuição regional no Brasil.

Métodos

Estudo ecológico realizado por meio de dados extraídos do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) provenientes do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) de todos estados brasileiros entre os anos de 2010 a 2020. Os participantes foram brasileiros de ambos os sexos de 0 a 80 anos que foram casos confirmados e notificados no SINAN. As variáveis analisadas foram: regiões brasileiras, anos e número de casos confirmados. As variáveis foram analisadas por meio da estatística descritiva.

Resultados

Durante o período analisado, foram registrados um total de 1.977 casos confirmados de febre maculosa no Brasil. Observamos variações no número de casos ao longo dos anos, com um pico de 274 casos em 2019. A Região Sudeste apresentou o maior número de casos, totalizando 1.427, seguida pela Região Sul (472) e Região Nordeste (38). As regiões Norte e Centro-Oeste apresentaram menor número de casos, com 7 e 33, respectivamente.

Conclusão

A febre maculosa continua sendo um desafio de saúde pública no Brasil, com variações no número de casos ao longo dos anos e uma distribuição geográfica desigual. A concentração de casos nas regiões Sudeste e Sul corrobora com a literatura e ressalta a importância de medidas de controle do vetor e de educação em saúde nessas áreas. No entanto, é necessário melhorar a vigilância epidemiológica e a qualidade dos dados notificados, a fim de obter uma visão mais precisa da situação da febre maculosa no país e direcionar estratégias de prevenção e controle mais eficazes.

Palavras-chave:
Febre Maculosa Epidemiologia Brasil
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