Journal Information
Vol. 26. Issue S1.
(January 2022)
Share
Share
Download PDF
More article options
Vol. 26. Issue S1.
(January 2022)
ÁREA: COVID-19PI 007
Full text access
ANÁLISE DA FREQUÊNCIA DE COINFECÇÕES POR SARS-COV-2 E DENV E AVALIAÇÃO DA GRAVIDADE DAS COINFECÇÕES EM RELAÇÃO ÀS MONOINFECÇÕES
Visits
1717
Joyce Carnevale Rodriguesa, Débora Familiara, Fabiana Rabe Carvalhob, Thalia Medeirosb, Andréa Alice da Silvab, Elzinandes Leal de Azeredoa, Luzia Maria de Oliveira Pintoa
a Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
b Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ, Brasil
This item has received
Article information
Special issue
This article is part of special issue:
Vol. 26. Issue S1
More info

Paralelo à pandemia de COVID-19, Brasil continuou a enfrentar doenças tropicais como a Dengue. Mas, segundo os Boletins Epidemiológicos, os casos de Dengue no Brasil em 2020 foram subnotificados. O objetivo deste estudo é identificar a frequência de coinfecções por SARS-CoV-2 e DENV e avaliar a gravidade das coinfecções em relação às monoinfecções. Amostras de plasma de 143 pacientes COVID-19 de 2020, 15 doadores saudáveis e 15 pacientes com infecção por DENV de 2013 foram avaliados. Ensaios imunoenzimáticos utilizando testes comerciais foram realizados: Anti-SARS-CoV-2 IgA e IgG (Euroimmun), proteína NS1 do DENV (Platelia), anti-DENV IgM e IgG (Euroimmun). Dentre os doadores saudáveis foi detectado 75% de IgG anti-DENV; dentre os COVID-19, 75,9% IgA anti SARS-CoV-2, 66,7% IgG anti SARS-CoV-2, 80% IgG anti-DENV e por fim, IgM anti-DENV em 6 (4%) casos; dentre os casos confirmados de Dengue, IgA anti SARS-CoV-2 foi detectado em 1 caso (8,3%), IgG anti-SARS-CoV-2 em nenhum caso, NS1 de DENV em 41,7% e IgM anti-DENV em 33,3%. De acordo com o desfecho clínico, a presença ou não de sinais/sintomas no momento da coleta da amostras, os pacients COVID-19 foram reagrupados em brandos/moderados, graves, óbitos e aqueles já recuperados dos sinais/sintomas. Os 6 casos de COVID-19/Dengue também foram avaliados separadamente. Observamos que idosos são maioria em COVID-19 graves e óbitos; mulheres são maioria dos COVID-19 recuperados; tosse é mais frequente em COVID-19; cefaléia, mialgia/artralgia e vômito são mais frequentes na Dengue; pacientes COVID-19/Dengue foram aqueles com alterações vasculares. As DO IgA anti-SARS-CoV-2 foram mais elevadas nos COVID-19 graves, óbitos e COVID-19/Dengue comparados aos doadores saudáveis e pacientes Dengue; as DO IgG anti-SARS-CoV-2 foram mais elevadas nos COVID-19 comparados aos doadores saudáveis e pacientes Dengue; as DO IgA e IgG anti SARS-CoV-2 foram maiores nos COVID-19 óbitos comparado aos recuperados; COVID-19 recuperados ainda mantém níveis de detecção de IgA e IgG anti-SARS-CoV-2 detectáveis. Há diferenças clínicas, demográficas e de detecção de anticorpos anti-SARS-CoV-2 entre pacientes COVID-19 de acordo com o desfecho clínico e dias da doença. Até o momento, 6% de casos de COVID-19 com sugestiva infecção recente por DENV foram identificados. Os casos de coinfecção SARS-CoV-2/DENV estão sendo confirmados por RT-PCR DENV e esperamos a partir desses resultados, tirar mais conclusões.

Full text is only aviable in PDF
Download PDF
The Brazilian Journal of Infectious Diseases
Article options
Tools