Em dezembro, do ano 2019, foram notificados os primeiros casos de infecção pelo novo coronavírus, da Síndrome Respiratória Aguda Grave 2 (SARS-CoV-2), com epicentro na cidade de Wuhan, na China. Devido ao fato de ser uma doença com significativa facilidade de propagação e transmissão sustentada, a COVID-19 apresentou-se como um dos maiores riscos para a saúde pública mundial. As alterações fisiológicas adaptativas que ocorrem durante a gestação tornam as grávidas particularmente suscetíveis à infecção por agentes patogênicos respiratórios e ao desenvolvimento de doenças graves.

Analisar a prematuridade em gestantes com COVID -19.

Trata-se de uma revisão sistemática com metanálise. Foram realizadas buscas nas bases de dados Scielo, Google Acadêmico, Pubmed e Cochrane Library, com isso, os termos utilizados foram: prematuridade and COVID-19 and gestantes; em junho de 2023. Dessa forma, selecionou-se artigos dos anos de 2019 a 2023 nas línguas inglesa, portuguesa e espanhola.

Após os critérios de inclusão, dois trabalhos foram incluídos, totalizando a análise de 696 mulheres, das quais 158 foram diagnosticadas com COVID-19. Dessas, 19,6% tiveram partos prematuros. Enquanto isso, nas pacientes sem a doença essa taxa de prematuridade foi de 10,2%. Ou seja, a taxa de partos prematuros foi 9,4% maior naquelas mulheres infectadas pelo COVID-19 em relação com as gestantes sem a doença.

A metanálise evidenciou uma correlação entre a prematuridade e a infecção pelo Covid-19.