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Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
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Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
EP‐073
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PERFIL CLÍNICO‐EPIDEMIOLÓGICO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES INTERNADAS COM SUSPEITA DE COVID‐19 COM SINTOMAS RESPIRATÓRIOS EM HOSPITAL DE REFERÊNCIA EM RECIFE/PE
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Lucas Japhet Valença Albuquerque, Amanda Carvalho Feitoza, Ana Luiza Nogueira Gonçalves, Ana Carla Augusto Moura Falcão, Maria Angela Wanderley Rocha, Paula Teixeira Lyra, Diana Maria Gouveia Aires Novais, Regina Coeli Ferreira Ramos
Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC), Universidade de Pernambuco (UPE), Recife, PE, Brasil
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Vol. 25. Issue S1

12° Congresso Paulista de Infectologia

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Introdução: A partir de dezembro/2019, a COVID‐19 causada pelo vírus SARS‐CoV‐2, foi declarada em março/2020 pandemia pela Organização Mundial de Saúde. Estudos publicados sugerem que crianças raramente apresentam formas graves, porém são suscetíveis à infecção aguda e tardia pelo SARS‐CoV‐2.

Objetivo: Analisar o perfil clínico‐epidemiológico de crianças e adolescentes internadas com suspeita de COVID‐19 e sintomas respiratórios em hospital de referência em Recife/Pernambuco.

Metodologia: Estudo observacional descritivo em crianças e adolescentes até 13 anos com sintomas respiratórios e suspeita de COVID‐19, com ou sem comorbidades, internados em hospital de referência em Recife/Pernambuco no período de março/2020 a setembro/2020. Foram excluídas crianças com exame RT‐PCR para SARS‐Cov2 ou teste rápido para Covid‐19 positivos.

Resultados: Do total de 289 crianças, 148 (51%) foram negativas para SARS‐Cov2 por RT‐PCR. Destas negativas, 9 (6%) realizaram um segundo RT‐PCR comprovando o exame anterior. A mediana de idade foi 4 anos. Em relação a sexo foi (masculino:feminino): 2:1. Dos negativos para Covid‐19 48 (32%) eram portadores de comorbidades, sendo asma brônquica a mais prevalente [22 (14%)]. O tempo médio entre primeiros sintomas e coleta do primeiro swab foi 6 dias. Em relação aos sintomas iniciais a febre foi o sintoma mais frequente 75 (50%). Quanto a outros sintomas iniciais, 61 (41%) apresentaram tosse, 59 (39,8%) dispneia, 33 (22%) sintomas gastrointestinais (vômitos, diarreia e dor abdominal), 6 (4%) cianose, 4 (2,7%) rash cutâneo, 4 (2,7%) cefaleia. 51 (34%) eram assintomáticos. O tempo médio de internamento desses pacientes foram 6 dias.

Discussão/Conclusão: O diagnóstico de COVID‐19 ainda tem poucos dados visto a maioria das crianças cursarem assintomáticos. Neste trabalho, lembramos a sazonalidade em relação a outros vírus respiratórios circulantes concomitante que mimetizam os mesmos sintomas de COVID‐19 o que pode dificultar diagnóstico clínico, sendo importante a realização de painel viral, além da possibilidade de diagnóstico diferencial com arboviroses visto continuar endêmico em nosso meio.

The Brazilian Journal of Infectious Diseases
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