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Vol. 27. Issue S1.
XXIII Congresso Brasileiro de Infectologia
(October 2023)
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Vol. 27. Issue S1.
XXIII Congresso Brasileiro de Infectologia
(October 2023)
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O IMPACTO DAS MUTAÇÕES EM UM GENE RECEPTOR DO TIPO TOLL E SUA ASSOCIAÇÃO COM A TEMPESTADE DE CITOCINAS EM PACIENTES COM COVID-19 EM UMA POPULAÇÃO NA AMAZÔNIA
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Laura Closseta,
Corresponding author
laura19250028@aluno.cesupa.br

Corresponding author.
, Maria Clara da Costa Barrosa, Catarina Torres Pinhoa, Cíntia Braga-da-Silvaa, Caio Santos Silvaa, Rommel Burbanob, Giovanna Chaves Cavalcantea, Leandro Lopes Magalhãesa, Giordano Bruno Soarez-Sousaa, Jorge Estefano Santana de Souzac, Ândrea Ribeiro-dos-Santosa
a Laboratório de Genética Humana e Médica, Instituto de Ciências Biológicas, Universidade Federal do Pará (UFPA), Belém, PA, Brasil
b Hospital Ophir Loyola, Belém, PA, Brasil
c Centro Multiusuário de Bioinformática, Instituto de Metrópole Digital, Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Natal, RN, Brasil
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Vol. 27. Issue S1

XXIII Congresso Brasileiro de Infectologia

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Introdução/Objetivo

parte da resposta inata são os receptores do tipo Toll (TLR) que agem na expressão de genes, ativando citocinas e fagócitos. A resposta amplificada pode gerar a tempestade de citocinas, prejudicando a clínica dos pacientes, como observado na COVID-19. Assim, o objetivo do estudo foi avaliar a influência da presença de mutações nos TLRs e sua contribuição na tempestade de citocinas em pacientes com COVID-19.

Métodos

analisamos o exoma de 68 indivíduos infectados pelo SARS-CoV-2 confirmado por RT-PCR, internados em estado grave em Belém-PA. O DNA foi extraído de amostras de swab nasal. A preparação da biblioteca foi realizada com o Exome Panel (Illumina). Para captura do exoma foi utilizado o DNA Prep with Exome v2, sequenciado com Illumina NextSeq 550 Systems. A chamada de variantes foi realizada de acordo com GATK Best Practice Guidelines, com ferramentas BWA para mapeamento e Picard para pré-processamento. A biblioteca foi preparada com Exome Panel (Illumina). A anotação dos dados foi realizada pelos bancos CLINVAR, COSMIC, DBNSFP, BRCA e EXAC.

Resultados

duas mutações foram observadas no gene TLR8 (rs5744080 e rs2407992) do cromossomo X. Para rs5744080, dos 68 pacientes no estudo, 41 foram homozigotos (18) ou heterozigotos (23) e apresentaram p-valor = 0.074995 e odds ratio = -0.7757423. Para rs2407992, das 68 pessoas, 42 foram homozigotas (23) ou heterozigotas (19) com p-valor = 0.0141582 e odds ratio = -1.059.293. Um único paciente não apresentou ambas as mutações. Além da associação com a gravidade clínica, buscamos associar essas variantes a marcadores inflamatórios indicadores da tempestade de citocinas. Entretanto, não foi possível observar uma associação significativa entre a proteína C reativa (3-50 mg; p-valor = 0.80; OR = 0.78; IC95% = 0.26-2.31), ferritina (>500 mg/L; p-valor = 0.46; OR = 1.46; IC95% = 0.48-4.40), linfócitos (5-50.103/µL; p-valor = 1; OR = 1.27; IC95% = 0.24-8.64), neutrófilos (>50.103/µL; p-valor = 0.39; OR = 1.86; IC95% = 0.52-7.74), leucócitos totais (>25.103/µL; p-valor = 0.21; OR = 2.05; IC95% = 0,68-6.52).

Conclusão

no gene TLR8 associado aos vírus, como o SARS-CoV-2, rs2407992 foi significante, mostrando que a presença pode alterar a evolução da COVID-19 com maior ativação da resposta imune por possível tempestade de citocinas, dado os níveis aumentados dessas células e marcadores inflamatórios nos pacientes. O restante não obteve significância estatística por baixo número amostral.

Palavras-chave:
COVID-19 Gene TLR8 Tempestade de Citocinas Amazônia
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