Journal Information
Vol. 28. Issue S1.
IV Congresso Goiano de Infectologia
(July 2024)
Share
Share
Download PDF
More article options
Vol. 28. Issue S1.
IV Congresso Goiano de Infectologia
(July 2024)
Full text access
MANIFESTAÇÕES DA SÍNDROME PÓS-COVID EM ADULTOS
Visits
44
Julia Mendes Silva Azevedo, Isabelle Barbosa de Araújo, João Victor Peres Raggi Lacerda, Enzo Fraga de Aguiar, Marcelle Cristine de Azevedo Vieira
Universidade Católica de Brasília, Brasília, DF, Brasil
This item has received
Article information
Special issue
This article is part of special issue:
Vol. 28. Issue S1

IV Congresso Goiano de Infectologia

More info
Introdução

Após a contingência da pandemia causada pelo vírus SARS-CoV-2, delimitou-se um grupo de pacientes com queixas semelhantes e frequentes. O conjunto dessas afecções que comprometem o bem-estar após a fase aguda da doença foi denominado COVID longa. Considerando os prejuízos acarretados a essas pessoas, se faz necessária a difusão de conhecimento acerca dessas complicações.

Objetivo

Analisar as manifestações da síndrome pós-COVID em adultos e seus instrumentos de avaliação de impactos.

Metodologia

Realizou-se pesquisa bibliográfica em busca de artigos e estudos científicos publicados entre os anos de 2020 e 2024 nas plataformas Scielo, Pubmed e Revista Brasileira de Doenças Infecciosas, nos idiomas português, inglês e espanhol e com o uso das palavras-chave: “Síndrome de COVID-19 Pós-Aguda”, “SARS-COV-2” e “COVID-19”.

Resultados

A COVID Longa ou Síndrome Pós-Covid caracteriza-se pela persistência de sintomas heterogêneos após 12 semanas da instalação do quadro agudo da doença. Sequelas dos danos orgânicos induzidos pelo vírus, lesão endotelial, estado inflamatório e pró-trombótico persistente¹ são fatores causais aos acometimentos multissistêmicos. Segundo ALMEIDA (2023), anormalidades no perfil metabólico, como IMC aumentado, hiperglicemia e trigliceridemia de muitos pacientes persistiram após a cura da doença, aumentando o risco cardiovascular. Nos estudos para avaliar alterações neuropsiquiátricas, destacaram-se casos leves e moderados sugestivos de perda de memória e concentração²; De acordo com FERREIRA (2023), fadiga, dor dispneia, tosse, cefaleia e insônia persistentes são frequentes, além da ocorrência de disautonomias como sialorreia e hipertonia esfincteriana. A Post COVID-19 Functional Status Scale (PCSF) é um instrumento que propõe avaliar o impacto da persistência desses sintomas na qualidade de vida dos indivíduos e a necessidade de reabilitação com equipe multidisciplinar.

Conclusões

Embora a vacinação tenha mitigado os impactos da pandemia, as repercussões da COVID longa têm causado grande prejuízo funcional. Se fazem necessários novos estudos a respeito do tema e maior utilização dos instrumentos diagnósticos a fim de garantir um tratamento mais adequado e efetivo aos seus portadores.

Palavras-chave:
Síndrome de COVID-19 Pós-Aguda, SARS-COV-2
COVID-19
Full text is only aviable in PDF
The Brazilian Journal of Infectious Diseases
Article options
Tools