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Vol. 26. Issue S2.
(September 2022)
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Vol. 26. Issue S2.
(September 2022)
EP-138
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INTERVENÇÕES FARMACÊUTICAS NA ANTIBIOTICOPROFILAXIA EM PACIENTES CIRÚRGICOS
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Raphael Bruno Rocha Tolentino, Bruna Bergmann Santos, Paulo Henrique da Cunha Oliveira, Carla Simone Fernandes Monteiro da Silva
Hospital Santa Paula, São Paulo, SP, Brasil
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Vol. 26. Issue S2
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Introdução

Infecções do Sítio Cirúrgico (ISC) são as complicações mais comuns decorrentes do ato cirúrgico, que ocorrem no pós-operatório em cerca de 3 a 20% dos procedimentos realizados, com impacto significativo na morbidade e mortalidade do paciente. Dessa forma a antibioticoprofilaxia está inserida em um conjunto de medidas com o objetivo em reduzir a incidência da ISC. A diminuição da carga bacteriana na ferida operatória é um alvo da antibioticoprofilaxia. Cita-se como exemplo, a redução em até 50% com a antibioticoprofilaxia no perioperatório. O farmacêutico clínico detém amplo conhecimento acerca da farmacologia das drogas, incluindo os antimicrobianos utilizados no combate a infecções diversas, este profissional, contribue para o uso consciente e adequado dos antimicrobianos.

Objetivo

Descrever as intervenções realizadas pelo farmacêutico clínico na antibioticoprofilaxia em pacientes cirúrgicos em um hospital privado do estado de São Paulo.

Método

Trata-se de um estudo com abordagem do tipo relato de experiência. O farmacêutico realiza auditoria da prescrição médica do paciente pós-cirúrgico, verifica tempo de início da cirurgia e tempo de início da antibioticoprofilaxia, se a prescrição estiver com indicação adequada, dose adequada e tempo de tratamento adequado não é necessário realizar intervenção. Porém, quando um ou mais destes três parâmetros não estiverem adequados, o farmacêutico realiza a intervenção. Foram incluídas as intervenções farmacêuticas na antibioticoprofilaxia em pacientes cirúrgicos, do período de janeiro a dezembro de 2021.

Resultados

No ano de 2021 foram realizadas 642 intervenções farmacêuticas. Destas intervenções, 67,13% foram de suspensão; 19,31% de ajuste da posologia; 13,40% de introdução do antibiótico e 0,16% outros. A média de aceitação das intervenções farmacêuticas foram de aproximadamente 61%. Uma das estratégias para prevenção de infecções do sítio cirúrgico é a utilização de antimicrobianos profiláticos, contudo, a eficácia desta prática está relacionada também com a escolha certa, o momento certo e a duração certa, e todas essas variáveis podem ser realizadas com afinco pelo farmacêutico, aumentando a segurança do paciente e reduzindo custos hospitalares.

Conclusão

Em virtude dos aspectos mencionados, pode-se obter a importância da atuação do farmacêutico clínico e a certeza de novos estudos envolvendo antimicrobianos na profilaxia cirúrgica no que tange criação de protocolos clínicos e desenvolvimento de estratégias educacionais.

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