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Vol. 28. Issue S3.
IX Congresso de Infectologia do Estado do Rio de Janeiro
(November 2024)
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IX Congresso de Infectologia do Estado do Rio de Janeiro
(November 2024)
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IMPACTO DA INTERVENÇÃO NO USO DE ANTIMICROBIANOS EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA (UTI)
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Wania Vasconcelos de Freitas, Silvaneo Vieira dos Santos Junior, Mariane Branco Alves, Simone Aranha Nouér
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Rio de Janeiro, RJ, Brasil
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Vol. 28. Issue S3

IX Congresso de Infectologia do Estado do Rio de Janeiro

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Introdução

A resistência antimicrobiana é uma preocupação mundial e estratégias para melhor uso de antibióticos são necessárias, apesar da gravidade dos pacientes em UTIs (Unidade de Terapia Intensiva). O objetivo foi avaliar o impacto de medidas restritivas no uso de antimicrobianos e da pandemia COVID-19 na incidência de bactérias multirresistentes (MDR) e mortalidade dos pacientes numa UTI privada no Rio de Janeiro.

Materiais/métodos

série temporal, entre 2013 e 2021, com intervenção restritiva (a partir de 2017) na posologia e tempo de uso dos antimicrobianos (amicacina, aztreonan, cefepime, ceftarolina, ciprofloxacina, ertapenem, meropenem, piperacilina/tazobactam, polimixina B, tigeciclina). A ocorrência de Enterobacterales (ERC) e Pseudomonas (PRC) resistentes aos carbapenemas, Enterobacterales produtoras de ESBL por 1000 pacientes-dia (p-dia) e a mortalidade foram analisadas pelo Modelo Dinâmico Generalizado com Resposta Poisson. Para analisar o efeito da pandemia, utilizou-se a razão das admissões de pacientes com COVID-19/total de admitidos como uma das variáveis regressoras. A diária de utilização de ventilação mecânica (VM) por 100 p-dia foi utilizada para a gravidade estimada dos pacientes. Para o consumo de antimicrobianos em DDD/100 p-dia, foi utilizado o modelo aditivo generalizado. Resultados: Através da análise bayesiana houve redução dos óbitos de -29% IC [-37 a -21] com probabilidade de redução (P ≤ 0) de 100%; na ocorrência de MDRs, obtivemos redução em: ERC -38% IC [-95 a 19] (P ≤ 0) 85%; PRC -34 IC [-53 a -14] (P ≤ 0) 99,7%, durante a intervenção. Após a pandemia, houve redução em PRC -72% IC [-106 a -38] e ESBL -84% IC [-102 a -66] com (P ≤ 0) de 98 e 100%, respectivamente. Não houve diferença na gravidade entre os períodos anterior e posterior a intervenção. Houve redução no consumo de Meropenem, estimativa pontual (EP) -14 IC [-25 a -3] e na soma de todos os antimicrobianos -21 IC [-38 a - 4] ambos com p valor < 0,02. Conclusão: a restrição de antimicrobianos não aumentou a mortalidade dos pacientes. Observamos impacto na diminuição de MDR mesmo após a pandemia de COVID-19.

Palavras-chave

Antimicrobial Stewardship, Mortality, Intensive Care Unit, Multidrug Resistant.

Conflitos de interesse

Não há conflitos de interesse.

Ética e financiamentos

Não há nada a declarar

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