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Vol. 26. Issue S1.
(January 2022)
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Vol. 26. Issue S1.
(January 2022)
EP 017
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FENÓTIPO VERSUS GENÓTIPO DO PERFIL DE RESISTÊNCIA A CARBAPENÊMICOS DE ENTEROBACTÉRIAS RESISTENTES A POLIMIXINAS DE JANEIRO A JULHO DE 2021 EM UM HOSPITAL FILANTRÓPICO EM SALVADOR (BA)
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Raíssa Bastosa, Leila Regina Amorim Araújo de Azevedoa, Mauricio Mateus da Silva e Silvaa, Joicilene Mendes Borgesa, Victor Porfirio dos Santos Almeidab, Jussara Oliveira Santinia, Thiago Alves Soaresa
a Hospital Santa Izabel, Salvador, BA, Brasil
b Instituto Couto Maia, Salvador, BA, Brasil
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Vol. 26. Issue S1
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Introdução/Objetivo

As enterobactérias resistentes a carbapenêmicos têm sido importantes causas de infecções relacionadas a assistência à saúde, com significante taxas de mortalidade. O uso das Polimixinas ainda é um recurso amplamente utilizado como alternativa terapêutica para este tipo de infecção. Ao longo da pandemia de Covid-19, notou-se expansão de casos de infecções por bactérias multidrogarresistentes (MDR) e por vezes situações de desabastecimento de antibióticos como as Polimixinas. Para determinar o mecanismo de resistência a carbapenêmicos, análises mais precisas baseados em testes genéticos são dispendiosas e pouco acessíveis; por esta razão o teste de detecção fenotípica é estratégia mais viável, auxiliando na escolha entre as opções farmacológicas disponíveis. Este trabalho tem como objetivo comparar os resultados de testes fenotípicos versus testes genotípicos sobre a resistência a carbapenêmicos em enterobactérias resistentes a polimixinas entre janeiro e junho de 2021 em um hospital filantrópico em Salvador-BA.

Metodologia

Trata-se de um estudo observacional, descritivo e retrospectivo, realizado através de coleta de dados em prontuário eletrônico, busca dos testes realizados pelo LACEN-Ba e compilação em planilha da Microsoft Excel®.

Resultados

Entre janeiro a junho de 2021 foram detectadas 14 enterobactérias resistentes a Polimixina B, das quais a instituição realiza análise de testes fenotípicos (e-CIM e m-CIM) capazes de identificar possíveis mecanismos de resistência aos carbapenêmicos como serinos e metallobetalactamases. Ainda como rotina institucional, essas amostras são enviadas ao LACEN-BA para análise genética. Em comparação entre os testes genéticos e fenotípicos tem-se que das 14 amostras, 8 foram serinos, 3 foram metallobetalactamases e 3 não foram analisadas. Dentre as serinos, tem-se que 63% corresponderam a um mecanismo de resistência divergente no teste genético (NDM) e apenas 38% foram identificadas como KPC. Dentre as metallobetalactamases, 100% corresponderam ao mecanismo de resistência NDM.

Conclusão

Pode-se concluir que apesar da amostra ter sido realizada em um número pequeno, a resistência a Polimixina B não fazia parte do perfil microbiológico da instituição. Apesar do teste fenotípico adotado ser mais acessível e de rápido resultado, apresentou divergência após a análise genética, não podendo ser utilizado isoladamente para definir conduta.

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