Journal Information
Vol. 26. Issue S2.
(September 2022)
Share
Share
Download PDF
More article options
Vol. 26. Issue S2.
(September 2022)
EP-070
Open Access
EVOLUÇÃO DA COBERTURA VACINAL DO PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÕES REFERENTE ÀS VACINAS DO PRIMEIRO ANO DE VIDA NO ESTADO DA BAHIA
Visits
1258
Keila da Silva Goes di Santo, Mariana Souza Santos Oliveira, Gilmar Santos Oliveira Junior, Lindracy Luara Bollis Caliari, Wemerson Oliveira Freitas, Caroline Castro Vieira, Flávia de Souza Santos, Geser Mascarenhas de Barros, Áurea Angélica Paste
Universidade Federal da Bahia (UFBA), Salvador, BA, Brasil
This item has received

Under a Creative Commons license
Article information
Special issue
This article is part of special issue:
Vol. 26. Issue S2
More info
Introdução

A vacinação representa uma das principais intervenções básicas responsáveis pela prevenção de milhões de mortes, sobretudo de crianças em seus primeiros anos de vida. No Brasil, a criação do Programa Nacional de Imunizações (PNI) em 1973 institucionalizou as políticas públicas de vacinação no país. Contudo, o uso das vacinas como importante instrumento de combate às doenças, tem sua efetividade atrelada a elevadas coberturas. Assim, diante da sinalização de queda nos índices de imunização durante o primeiro ano, a nível nacional, faz-se valer o estudo da cobertura vacinal desta população no estado da Bahia.

Objetivo

Avaliar a variação percentual da cobertura vacinal do PNI para imunizantes ofertados no primeiro ano de vida no estado da Bahia, entre 2013 e 2021.

Método

Trata-se de um estudo transversal utilizando como base de dados o TABNET/DATASUS, coletados em abril de 2022, referente ao estado da Bahia, no período de 2013 a 2021. Os dados foram tabulados no Excel 2019, onde foi realizado o cálculo de percentual de variação da cobertura vacinal no período estudado.

Resultados

Entre 2013 e 2021, foi observada redução na cobertura vacinal de imunizantes ofertados no primeiro ano de vida, em ordem decrescente: febre amarela (-45%); BCG (-44%); primeira dose de Tríplice viral (-43%); Poliomielite (-40%); primeiro reforço de pneumocócica e meningocócica C (-39%); primeiro reforço de meningocócica C (-37%); rotavírus humano (-33%); pneumocócica (-32%) e pentavalente (-30%).

Conclusão

Desse modo, identifica-se no estado da Bahia um preocupante cenário relacionado às baixas taxas de cobertura vacinal no período estudado. Apenas dois, dos nove imunizantes preconizados pelo PNI para a faixa etária de até um ano, não registram queda na cobertura. Essa tendência se alinha ao fenômeno que vem sendo identificado no cenário nacional nos últimos anos e que se agravou no ano de 2020, quando nenhuma das vacinas do calendário da criança atingiu as metas de coberturas. Supõe-se que tal realidade tenha estreita relação com o isolamento social imposto pela pandemia da COVID-19, que provocou muitas faltas nas atualizações vacinais. Cabe ressaltar a importância da vacinação como uma indispensável e eficaz medida de saúde pública a fim de conter e erradicar enfermidades imunopreveníveis. Sendo assim, urge a busca de estratégias para redução das taxas de abandono do esquema vacinal no estado da Bahia. O principal viés do estudo é a subnotificação.

Full text is only aviable in PDF
Download PDF
The Brazilian Journal of Infectious Diseases
Article options
Tools