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Vol. 28. Issue S2.
14° Congresso Paulista de Infectologia
(October 2024)
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14° Congresso Paulista de Infectologia
(October 2024)
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EP-352 - PERFIL CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO DOS ÓBITOS POR DENGUE EM UMA REGIONAL DE SAÚDE DO NORTE DO PARANÁ
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Renata Pires de Arruda Faggion, Felipe Assan Remondi, Edmilson de Oliveira, Willian Herbert Noguti de Lima, Fábio Garani, Fabiane Silva de Oliveira, Ana Claudia Tofalini, Laura Alves Moreira Novaes, Caroline Hermann
Universidade Estadual de Londrina (UEL), Londrina, PR, Brasil
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Vol. 28. Issue S2

14° Congresso Paulista de Infectologia

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Introdução

A dengue é uma infecção viral com evolução aguda, transmitida pela picada do mosquito fêmea Aedes aegypti exposta ao vírus. Por se tratar de uma doença endêmica em muitas regiões tropicais do país, representa um importante problema de saúde pública. Além disso, este agravo vem apresentando um aumento considerável no número de casos suspeitos e confirmados, tendo como consequência o aumento no número de óbitos.

Objetivo

Analisar o perfil clínico-epidemiológico dos óbitos por dengue em uma regional de saúde do Norte do Paraná.

Método

Estudo epidemiológico de caráter observacional e transversal dos óbitos por dengue que ocorreram no período de agosto de 2022 a junho de 2023. Para análise dos óbitos, utilizou-se dados secundários provenientes do Sistema Nacional de Agravos de Notificação, Sistema de Informações sobre Mortalidade e banco de dados da 17a Regional de Saúde do Norte do Paraná, na qual é contemplado 21 municípios. Os dados foram tabulados no WPS Office e planilhas Google, e posteriormente analisados no Looker Studio.

Resultados

Houve aumento dos casos nas semanas 09/2023 a 15/2023, com queda a partir da semana 16/2023. Foram notificados 117.324 casos, sendo 78.542 casos prováveis e 53.658 confirmados, tendo o município de Londrina (35.528), Ibiporã (5.210) e Cambé (3.342) respectivamente, maior número de casos confirmados da doença. Seguindo os critérios de confirmação, 80,6% foram encerrados como clínico-epidemiológico e 19,1% laboratorial. Quanto a classificação, 44,3% foi classificado como dengue clássica, 1,4% com sinais de alarme e 0,1% como dengue grave. Em relação aos óbitos, foram investigados 49 casos, tendo predomínio de faixa etária 60 anos ou mais, em ambos os sexos, 72,0% dos óbitos possuíam comorbidades como hipertensão arterial com 80,6% e diabetes mellitus 66,7%. Dentre os óbitos, os sinais clínicos mais frequentes foram febre 61,2%, mialgia 59,2% e leucopenia 34,7%.

Conclusão

Aumento expressivo do número de casos nos meses mais quentes e chuvosos do ano, ou seja, verão e outono (fevereiro a abril). Evoluíram para óbito os casos com idade ≥ 60 anos, em ambos os sexos, com presença de comorbidades e com sinais clínicos clássicos da dengue.

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