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Vol. 28. Issue S2.
14° Congresso Paulista de Infectologia
(October 2024)
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Vol. 28. Issue S2.
14° Congresso Paulista de Infectologia
(October 2024)
ÁREA: USO DE ANTIMICROBIANOS
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EP-065 - RACIONALIZAÇÃO DE ANTIMICROBIANOS EM INFECÇÕES OSTEOARTICULARES
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Adriana Macedo Dell Aquila, Luisa Caracik de Camargo Andrade, Marcela Lorena Bandeira Braga, Eduardo Angoti Magri, Lourenço Galizia Heitzmann, Juliano Valente Lestingi, Ayres Fernando Rodrigues
Hospital do Servidor Público Estadual, São Paulo, SP, Brasil
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Vol. 28. Issue S2

14° Congresso Paulista de Infectologia

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Introdução

O uso prolongado de antimicrobianos em infecção osteoarticular (IOA) é uma prática comum e o tempo do tratamento depende do tipo da infecção. A redução do tempo de tratamento tem sido uma prática comum e a racionalização dos antimicrobianos é uma medida necessária.

Objetivo

Avaliar o impacto da redução do tempo do tratamento das IOA num hospital com protocolo de supressão prolongada de antimicrobianos. Comparar agentes etiológicos na ocorrência de recidiva de IOA.

Método

Estudo retrospectivo observacional de 2018 a 2019 em Hospital de ensino. Todos os pacientes com infecção sem implante foram tratados por 6 semanas e com implante por 12 semanas. Após completar o tratamento todos foram acompanhados por 1 ano para avaliar recidiva. Os agentes etiológicos foram comparados com aqueles que tiveram recidiva. Foi considerado como recidiva todo paciente que após completar o tratamento apresentou sinais e sintomas sugestivos de IOA após 30 dias do término do tratamento.

Resultados

De 106 pacientes: 5 evoluíram a óbito e foram excluídos do estudo, mas nenhum com mortalidade relacionada a infecção óssea. A idade mínima foi de 21 e a máxima de 89 anos, com média de 64, sendo 54 (53,47%) mulheres; 47 (46,53%) homens. Em relação à classificação, 47,0% Infecção Relacionada a Fratura; 29,0% Infecção de Artroplastia; 14,0%, Osteomielite crônica; 5,0% Infecção de material de síntese; 3,0% osteomielite por contiguidade e 2,0% Espondilodiscite. Os principais agentes foram: S. aureus (29,1%), seguido de P. aeruginosa (13,6%), E. cloacae (8,7%), K. pneumoniae (6,8%), S. marcescens (6,8%), E. faecalis (5,8%) e Acinetobacter spp (4,9%). O tempo mínimo de tratamento foi de 28 dias e o máximo de 84, com média de 58. Na redução de uma média prévia de 1 ano para uma média de 58 dias houve uma economia de 307 dias de uso de antimicrobiano. A economia de 307 dias corresponderia a aproximadamente o tratamento de mais 5 pacientes. Dos 101 pacientes, apenas 11,11% apresentaram recidiva. Todos apresentaram cultura positiva no primeiro episódio. Na recidiva, apenas 6 pacientes apresentaram cultura positiva. Dos 6 pacientes, 5 com agentes etiológicos diferente do primeiro episódio e 1 foi a mesma espécie, contudo com perfil de sensibilidade diferente.

Conclusão

A redução do tempo do uso do antimicrobiano nas IOA teve um baixo percentual de recidiva (11,11%), sendo que a maior parte apresentou outro agente etiológico ou perfil de sensibilidade diferente.

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