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Vol. 26. Issue S1.
(January 2022)
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Vol. 26. Issue S1.
(January 2022)
PI 181
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EMBOLIA ESPLÊNICA NA ENDOCARDITE INFECCIOSA: REVISÃO SISTEMÁTICA DA LITERATURA COM ÊNFASE EM DIAGNÓSTICO RADIOLÓGICO E HISTOPATOLÓGICO
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Gabriel Santiago Moreiraa, Isabella Braga Tinoco da Silvaa, Cyntia Mendes Aguiarb, Francijane Oliveira da Conceiçãob, Rafael Quaresma Garridob, Bruno Zappab, Giovanna Ferraiuoli Barbosab, Clara Wekslerb, Wilma Félix Golebiovskib, Cristiane da Cruz Lamasb
a Universidade do Grande Rio (UNIGRANRIO), Duque de Caxias, RJ, Brasil
b Instituto Nacional de Cardiologia, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
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Vol. 26. Issue S1
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Introdução

A Endocardite Infecciosa (EI) é uma doença de elevada morbimortalidade que decorre da infecção do endocárdio caracterizada por febre, sopro e embolização para diversos órgãos. Sua expressão patológica mais frequente são as vegetações, de onde se desprendem êmbolos. A literatura mostra que a embolia esplênica ocorre em cerca de 1/3 das EI esquerdas.

Objetivos

Realizar revisão sistemática da literatura sobre aspectos radiológicos e histopatológicos da embolia esplênica na EI. Métodos: As palavras-chave “Endocarditis”, “Spleen”, “Splenic emboli”, “Splenic embolism”, “Embolism”, “Tomography”, “Imaging”, “Pathology”, “Histopathology”, “Positron Emission Tomography”, “Computed Tomography” e equivalentes em português foram utilizadas no Embase, PubMed, Bireme e Scielo, no período de 01 janeiro de 2000 a 09 de março de 2021, de publicações em inglês ou português, em adultos. Critérios de exclusão: revisões não sistemáticas, relatos de caso e publicações com foco em embolias não esplênicas.

Resultados

As estratégias de busca identificaram 1.973 artigos; 1.849 foram excluídos por não elegibilidade verificada pela leitura do título e 71 pela leitura dos resumos. Após a leitura integral, 32 foram excluídos, totalizando 21 artigos elegíveis. As EIs esquerdas nos estudos variaram de 6 a 3.116 casos, a proporção de próteses variou de 24 a 31%, a idade dos pacientes de 43 a 70 anos, e homens foram os mais acometidos (mediana de 60% na proporção). Os exames para detecção de embolias foram: ultrassonografia, tomografia computadorizada (TC), ressonância magnética, PET/CT, SPECT/CT e Ultrassonografia com contraste por microbolhas. O número de embolias esplênicas variou de 1,4% a 71,7%. A TC foi a modalidade de imagem mais utilizada e encontrou em média 25% de frequência de embolia esplênica. Gram positivos foram a etiologia mais frequente. A indicação de cirurgia cardíaca variou de 40 a 100%, enquanto a mortalidade hospitalar de 4,2 a 31,6%. Apenas 2 artigos avaliaram aspectos patológicos da embolia esplênica, ambos em autópsias, e apenas 1 descrevia a histopatologia do baço; neste 27/68 baços (39,7%) estavam comprometidos, sendo 22/27 (81,5%) por infarto e 5/27(18.5%) por abscesso em que infartos predominaram.

Conclusão

A literatura mostra elevada frequência de eventos embólicos esplênicos em estudos tomográficos, embora o rastreio sistemático dos mesmos seja discutido. Estudos patológicos sobre o baço na EI são raros.

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