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Vol. 27. Issue S1.
XXIII Congresso Brasileiro de Infectologia
(October 2023)
Vol. 27. Issue S1.
XXIII Congresso Brasileiro de Infectologia
(October 2023)
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DESAFIOS E EXPERIÊNCIAS VIVENCIADAS POR PROFISSIONAIS DE SAÚDE NO ENFRENTAMENTO À COVID-19
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Luciana Gama de Almeidaa,
Corresponding author
lgamadealmeida@gmail.com

Corresponding author.
, Pedro Bruno Paixão Ribeiroa, Nádia Vicência do Nascimento Martinsa, Julius Caesar Mendes Soares Monteirob, Adriane Silva Sena Limab, Thayná Cristinne Oliveira Gomesb, Lorena de Nazaré dos Reis e Silva Gomesb, Raísa Lamara Cruz dos Santosb, Brenda Lira Carvalhob, Juliana Gama de Almeidab, Vanessa Farias Ribeirob
a Universidade do Estado do Pará (UEPA), Belém, PA, Brasil
b Universidade Federal do Pará (UFPA), Belém, PA, Brasil
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Vol. 27. Issue S1

XXIII Congresso Brasileiro de Infectologia

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Introdução/Objetivo

O surgimento do vírus Sars-CoV-2 no final de 2019 e o aparecimento de casos confirmados da COVID-19 no início do ano de 2020 impactou profundamente a vida de absolutamente todos os seres humanos deste planeta, sobretudo aqueles que precisaram lidar com o cuidado à vida diariamente, os chamados profissionais de saúde da linha de frente na pandemia. Esta pesquisa tem como objetivo destacar os principais desafios e experiências de médicos e acadêmicos de Medicina que atuaram nos serviços de saúde na cidade de Santarém, Pará, de forma a evidenciar as dificuldades inerentes ao enfrentamento da doença causada pelo vírus Sars-CoV-2, vírus este parcialmente desconhecido no período da pesquisa e potencialmente letal, de alta transmissibilidade e presente em todos os continentes do globo.

Métodos

A pesquisa foi caracterizada como descritiva, observacional com abordagem quantitativa, com dados coletados através de um formulário eletrônico difundido pelas mídias sociais. Os participantes da pesquisa responderam a questionamentos específicos de sua rotina diária de trabalho e atividades acadêmicas.

Resultados

A maioria dos médicos e estudantes participantes da pesquisa se encontravam na faixa etária de 20 a 29 anos; o ambiente hospitalar foi o local de maior atuação tanto por médicos quanto por acadêmicos; os equipamentos de proteção individual além de nem sempre estarem disponíveis, apresentaram baixa qualidade; houveram mudança de hábitos pessoais importantes no ambiente de trabalho, como dificuldade em frequentar locais de uso público, em alimentar-se e beber água nos horários corretos; houve o enfrentamento de cargas horárias extenuantes; a ampla divulgação de fake news se apresentou como fator desafiante à atuação médica; a presença de sentimento de culpa e luto diante da perda de pacientes e pessoas próximas causou impactos psicoemocionais profundos; houve a interferência predominantemente negativa da COVID-19 na rotina de estudos de acadêmicos de Medicina, o que gerou impactos na formação médica atual.

Conclusão

Concluímos, portanto, que para que houvesse um atendimento em saúde na pandemia de COVID-19 eficaz e humanizado, deveu-se levar em consideração a saúde física e mental dos profissionais que atuaram na linha de frente, de forma a proporcioná-los um ambiente de trabalho sadio e estruturado.

Palavras-chave:
COVID-19 Profissionais de Saúde Estudantes de Medicina
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