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Vol. 26. Issue S2.
(September 2022)
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Vol. 26. Issue S2.
(September 2022)
ÁREA: MICROBIOLOGIAEP-231
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AVALIAÇÃO DA CONTAMINAÇÃO AMBIENTAL EM ÁREAS DE USO COMUM DE UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA PEDIÁTRICA
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Gilselena Kerbauy, Renata Pires de A. Faggion, Jéssica Heloiza Rangel Soares, Tiago Danelli, Giovanna Yamashita Tomita, Ana Carolina Souza Lima, Stefani Lino Cardin, Thilara Alessandra Oliveira, Marcia Regina Eches Perugini, Renata Aparecida Belei
Universidade Estadual de Londrina (UEL), Londrina, PR, Brasil
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Vol. 26. Issue S2
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Introdução

As superfícies e equipamentos do ambiente hospitalar são fômites de microrganismos patogênicos e resistentes, representando riscos à saúde de pacientes de terapia intensiva pediátrica, uma vez que são mais susceptíveis a adquirir infecções relacionadas à assistência à saúde, pois possuem imaturidade do sistema imunológico associada a gravidade da doença de base.

Objetivo

Avaliar a contaminação ambiental e seu perfil microbiológico da área de uso comum entre acompanhantes e profissionais de saúde de terapia intensiva pediátrica.

Método

Estudo transversal e exploratório de abordagem quantitativa, realizado em uma unidade de terapia intensiva pediátrica de um hospital de nível terciário do Sul do país. Para avaliar as amostras microbiológicas foram friccionados swabs estéreis nas superfícies inanimadas selecionadas: dispensadores de álcool em gel, poltronas, bancadas administrativas, puxadores das portas e gavetas dos mobiliários do posto de enfermagem, carrinho de emergência, balanças para mensuração do peso de crianças, aparelho radiográfico portátil, placa de radiografia, telefones, teclados e mouses de computadores. Essa pesquisa está vinculada ao projeto “Investigação da contaminação ambiental em áreas críticas hospitalares e avaliação da efetividade da desinfecção”, sob aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa envolvendo seres humanos da instituição sob o parecer nº 3.900.544 e Certificado de Apresentação de Apreciação Ética: 28169520.0.0000.5231.

Resultados

Das 16 superfícies analisadas, 56,25% apresentaram contaminação por microrganismos, sendo 77,8% por Staphylococcus coagulase negativa e 22,2% por Staphylococcus aureus. Em relação ao perfil microbiológico, todos os isolados expressaram 100% de resistência a penicilina e oxacilina.

Conclusão

Superfícies e equipamentos inanimados dos serviços de saúde possuem alto potencial de contaminação por microrganismos multirresistentes, sendo necessário a implantação de protocolos institucionais e supervisão na limpeza e desinfecção, a fim de prevenir as infecções hospitalares.

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