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Vol. 26. Issue S1.
(January 2022)
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(January 2022)
ÁREA: INFECÇÕES EM TRANSPLANTES E EM PACIENTES IMUNOCOMPROMETIDOS (EXCETO HIV)AO 21
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APLICAÇÃO DE PROTOCOLO GERENCIADO DE SEPSIS NA ABERTURA DA NEUTROPENIA FEBRIL EM PACIENTES SUBMETIDOS A TRANSPLANTE DE MEDULA: IMPACTO EM DESFECHOS
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Tiago Ascenção Barrosa, Bianca de Lucena Gaioa, Geraldo Soares de Azevedo Netoa, Arthur Tomazelli Bastistaa, Marcia Rejane Valentimb, Moyzes Damascenob, Rony Schaffela, Marcia Garnicaa,b
a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Rio de Janeiro, RJ, Brasil
b Complexo Hospitalar de Niterói (CHN), DASA, Niterói, RJ, Brasil
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Identificação precoce e o tempo para iniciar terapia na sepsis e na neutropenia febril (NF) são fundamentais para redução de mortalidade. Protocolos clínicos gerenciados (PC) são altamente recomendados em ambas as condições. Embora haja medidas comuns nestes PCs (estabilização clínica, coleta de culturas, início de terapia na primeira hora), há poucos dados poucos de lactato sérico na NF. Nossa instituição tem dois PC independentes: PC sepsis e PC NF. Todo paciente que desenvolve NF é manejado dentro do PC NF. O PC Sepsis prevê o acompanhamento de todo paciente com critério de alerta ou com antimicrobiano de amplo espectro. Por este último critério, paciente com NF mesmo sem sinais de alerta estão sujeitos ao PC Sepsis, incluindo coleta de lactato sérico e a mensuração de escores de gravidade. Neste estudo comparamos pacientes submetidos a TMO autólogo manejados dentro do PC Sepsis com aqueles manejados apenas dentro do PC NF. Métodos: Estudo de coorte em pacientes submetidos a TMO autólogo entre 2016 e 2021. Consideramos os seguintes desfechos: infecção de corrente sanguínea (ICS), transferência para terapia intensiva (CTI), tempo de internação, tempo de uso de antimicrobianos, troca da terapia para meropenem e mortalidade. Resultados: Foram revistos 461 pacientes submetidos a Auto TMO (mediana de idade de 56 anos), destes 423 (92%) desenvolveram NF e foram analisados. PC sepsis foi aplicado em 321 (76% dos eventos NF), e os demais 102 (22% das NF) foram manejados apenas pelo PC NF. Não houve diferença em idade, doença de base ou estratégia empírica inicial da NF entre PC sepsis e PC NF. Nos pacientes manejados no PC sepsis, a mediana do LactNF foi 12,8 mg/dL (variando de 1,7 - 57). LactNF >18 e > 20 mg/dL ocorreu em 77 (24%) e 60 (19%) dos casos. LactNF >18 e >20 foram marcadores de transferência para CTI (p < 0.05 para ambos), mas não se associaram a ICS, tempo de internação, tempo de uso de antimicrobiano ou mortalidade. Paciente no PC sepsis tiveram maior uso de meropenem (50% x 33%, p = 0,004) e tempo de uso de antimicrobiano total (7,8 vs. 6,9 dias; p = 0,06). ICS (21% x 26%, p = 0,40) e o tempo de internação após o TMO foram equivalentes (13 vs. 12 dias, p = 0,14) entre PC Sepsis e PC NF. Quatro pacientes falecerem (0,9%), todos no PC sepsis. Embora a aplicação do lactato sérico no momento da neutropenia febril tenha demostrado associação com CTI, não houve melhoria nos desfechos da NF com a aplicação do PC Sepsis quando comparado ao PC NF.

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