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Vol. 27. Issue S1.
XXIII Congresso Brasileiro de Infectologia
(October 2023)
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XXIII Congresso Brasileiro de Infectologia
(October 2023)
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PREVALÊNCIA DE INFECÇÕES CONGÊNITAS EM RECÉM-NASCIDOS PREMATUROS INTERNADOS EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL
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Fernanda Prohmann Villas Boas
Corresponding author
fernandaprohmann@gmail.com

Corresponding author.
, Matheus Gomes Reis Costa, Raquel Moreira Borges, Camilla da Cruz Martins, Giovanna Oliveira Stopa, Tatiana de Oliveira Vieira, Graciete Oliveira Vieira, Heli Vieira Brandão
Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), Feira de Santa, BA, Brasil
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Vol. 27. Issue S1

XXIII Congresso Brasileiro de Infectologia

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Introdução/Objetivos

As infecções congênitas são importantes fatores de risco para morbimortalidade principalmente em recém-nascidos (RN) pré-termo, as mais prevalentes se encontram no acrônimo TORCHS (Toxoplasmose, HIV e Hepatites, Rubéola, Citomegalovírus, Herpes e Sífilis).

Objetivo

Determinar a prevalência de infecções congênitas em prematuros de muito baixo peso internados em unidade de terapia intensiva neonatal.

Métodos

Estudo de corte transversal de um estudo não randomizado com 156 binômios mãe-filho atendidos em maternidade de município do interior da Bahia. O grupo intervenção foram 70 RNs, fizeram uso de colostro cru, pelo gotejamento de 4 gotas (0,2 ml) na mucosa orofaríngea direita e esquerda, totalizando 8 administrações a cada 24 horas, até o 7° dia de vida completo. O grupo controle foi composto por 86 RN, admitidos na unidade neonatal antes da implementação do protocolo de colostroterapia. A evolução destes RNs foi registrada em formulário até a alta hospitalar. Foram realizadas análises descritivas das frequências de infecções congênitas e variáveis de raça, idade, estado civil, moradia, trabalho, número de gestações, idade gestacional, tipo de parto e número de consultas pré-natal das mães, e sexo, peso ao nascer e escore apgar dos RNs. O software utilizado foi IBM SPSS. O projeto tem registro no CAAE: 93056218.0.0000.0053 e ReBEC: U1111-1222-0598.

Resultados

Dos 156 binômios mãe-filho, 41 (26,3%) mães apresentaram infecções durante o período gestacional e dentre elas, 11 (26,82%) RNs apresentaram infecção congênita do grupo TORCHS, sendo toxoplasmose 45,5% (n = 5), sífilis 27,27% (n = 3), zika vírus 9,09% (n = 1), co-infecção de sífilis/toxoplasmose 9,09% (n = 1), co-infecção toxoplasmose/citomegalovírus 9,09% (n = 1). As mães dos RNs com infecções congênitas, 90,9% (n = 10) eram da raça negra e > 18 anos, 54,5% (n = 6) exerciam trabalho não remunerado, 72,7% (n = 8) moravam em zona urbana, 63,6% (n = 7) eram solteiras, 36,4% (n = 4) primigestas, 63,6% (n = 7) realizaram < 6 consultas pré-natais, 72,7% (n = 8) tinham idade gestacional ≥ 28 semanas, 54,5% (n = 6) tiveram parto artificial; os RNs, 72,7% (n = 8) eram do sexo masculino, 81,8% (n = 9) tinham peso ao nascer ≥ 1000 gramas e todos presentaram escore de apgar > 5 no 5’.

Conclusão

As infecções tiveram alta prevalência em RNs pré-termo de baixo peso, com maior destaque para toxoplasmose e sífilis, doenças passíveis de prevenção e tratamento precoce.

Palavras-chave:
Infecções Recém-nascido prematuro Prevalência
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The Brazilian Journal of Infectious Diseases
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