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Vol. 22. Issue S1.
11° Congresso Paulista de Infectologia
Pages 133 (December 2018)
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Vol. 22. Issue S1.
11° Congresso Paulista de Infectologia
Pages 133 (December 2018)
EP‐191
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MICROBIOMA AMBIENTAL AUXILIANDO NA AVALIAÇÃO E ALINHAMENTO DO PROCESSO DE HIGIENIZAÇÃO DE SUPERFÍCIES FIXAS E EQUIPAMENTOS
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Fabiana Silva Vasques, Angela Figueiredo Sola, Yolanda Coppen Martins, Regina Ap. M. Tranchesi, Vitor Luiz da Silva, Conceição Zechineli, Rosana Pellicia Pires, Antonio Carlos C. Pignatari
Hospital 9 de Julho, São Paulo, SP, Brasil
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Data: 19/10/2018 ‐ Sala: TV 7 ‐ Horário: 13:30‐13:35 ‐ Forma de Apresentação: E‐pôster (pôster eletrônico)

Introdução: A importância de manter o ambiente limpo e de trabalhar em condições mais assépticas possíveis foi pouco a pouco inserida, desde o século XIX, com a descoberta de seres microscópios patogênicos. No início do século XX, cresce a confiança no uso de produtos químicos e os profissionais de saúde tornam‐se cada vez mais preocupados com a limpeza de artigos, equipamentos e do ambiente. Dessa forma, a limpeza cuidadosa, a desinfecção de superfícies e a avaliação do ambiente são elementos essenciais de programas eficazes de prevenção de infecção, reduzem assim a transmissão cruzada.

Objetivo: Avaliar a eficácia da higienização de superfícies fixas e equipamentos, através de análise por microbioma ambiental, e alinhar o processo de higienização entre serviço de higiene e equipe assistencial.

Metodologia: Estudo prospectivo qualiquantitativo, feito de janeiro a dezembro de 2017 em um hospital de alta complexidade da cidade de São Paulo. A análise foi feita por pesquisa de microbioma ambiental das superfícies e/ou equipamentos pesquisados. A amostra foi coletada através de esfregaço de swab umedecido em soro fisiológico dos itens após higienização.

Resultado: Foram verificados 366 itens em 18 unidades de assistência ao paciente. A avaliação e o alinhamento do processo de higienização foram divididos em três etapas: primeira, mapear a situação da higienização das superfícies e equipamentos quanto à eficácia do processo (pessoas, frequência e técnica) empregado; segunda, discutir a análise do microbioma ambiental encontrado e definir responsáveis, periodicidade e método de higienização para cada item pesquisado; terceira, acompanhar com microbioma ambiental as intervenções feitas. No período de mapeamento inicial foram encontradas aproximadamente 350 mil sequências (rDNA 16S) de microrganismos, 160 mil foram considerados patogênicos. Após discussão e alinhamento das ações de melhoria houve uma redução de 82,5% do total de sequências de microrganismos encontrados e 92,6% dos considerados patogênicos.

Discussão/conclusão: Garantir um ambiente hospitalar biologicamente seguro é atuar nas diversas peculiaridades do ambiente, estabelecer parcerias com os diferentes serviços que compõem uma instituição de saúde e em equipe, implantar medidas eficazes de controle da disseminação de microrganismos, em especial os multirresistentes.

The Brazilian Journal of Infectious Diseases
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