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Vol. 27. Issue S1.
XXIII Congresso Brasileiro de Infectologia
(October 2023)
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Vol. 27. Issue S1.
XXIII Congresso Brasileiro de Infectologia
(October 2023)
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ESTUDO DA ATIVIDADE BIOLÓGICA DO SUBSTRATO SECO, Á BASE DA CASCA DA BANANA PRATA, SOBRE AS FORMAS LARVARES DO SCHISTOSOMA MANSONI, EM LABORATÓRIO E A CAMPO EXPERIMENTAL
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Marcos Quintela da Silva
Corresponding author
marcos.quintela@ensp.fiocruz.br

Corresponding author.
, Luiz Alberto Pereira da Silva, Cleidil Gonzales de Nunes, Jose Ferreira de Souza, Valdir Almeida da Costa, Jorge Luiz Almeida da Costa, Elizabeth Gomes Sanches, Maria de Fátima Diniz Baptista
Fiocruz/ Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (ENSP), Rio de Janeiro, RJ, Brasil
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This article is part of special issue:
Vol. 27. Issue S1

XXIII Congresso Brasileiro de Infectologia

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Introdução

A esquistossomose é um problema que afeta diversas zonas tropicais e subtropicais do mundo, com número estimado de mais 200 milhões de pessoas infectadas. A transmissão da esquistossomose ocorre quando o indivíduo, hospedeiro definitivo, infectado elimina os ovos do verme por meio das fezes humanas. Em contato com a água, os ovos eclodem e liberam larvas que infectam os caramujos, hospedeiros intermediários que vivem nas águas doces. Diversos métodos, tem sido empregado no controle da esquistossomose. No passado, diversos produtos com propriedades moluscicidas foram testados e utilizados em campo onde a prevalência, a incidência e a intensidade da doença eram extremamente altas, porém, seu uso era dispendioso e tóxico ao meio ambiente. Diversas espécies de vegetais vêm sendo testadas como moluscicidas e cercaricidas, visando reduzir a prevalência da esquistossomose, os custos operacionais e os danos ambientais.

Objetivo

O objetivo geral deste estudo é desenvolver produto biológico de origem vegetal, usando composição emulsão concentrada biodegradável como forma de eliminação de formas infectantes e larvárias de Schistossoma mansoni em coleções hídricas.

Metodologia

Serão utilizadas casca de banana prata da espécie Musa spp. Para a obtenção de extrato seco vegetal que será utilizado como larvicida. Outros três extratos serão obtidos a partir de processos baseados em “Química Verde”.

Resultado/discussão

Após testagem in vitro, observou-se característica atóxica do extrato bruto para o Biomphalaria spp. E atividade antiparasitária pré-estudada. Este extrato, será submetido ao desenvolvimento de uma formulação capaz de promover a atividade larvicida no ambiente, que contribuirá para o controle da transmissão da esquistossomose em área endêmica.

Conclusão

O extrato seco desenvolvido a partir da casca de banana da espécie Musa spp. Apresentou resultado esperado com efeito antiparasitário, o qual será utilizado no combate as cercarias liberadas pelos caramujos vetores da esquistossomose mansônica, após serem submetidos ao processo de formulação específico ao ambiente de aplicação.

Palavras-chave:
cercaricida Eschistossomose formulação biomolécula extrato vegetal ação antiparasitária
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The Brazilian Journal of Infectious Diseases
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