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Vol. 27. Issue S1.
XXIII Congresso Brasileiro de Infectologia
(October 2023)
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Vol. 27. Issue S1.
XXIII Congresso Brasileiro de Infectologia
(October 2023)
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COMPARAÇÃO DA DESINFECÇÃO DE EQUIPAMENTO COM SOLUÇÃO LÍQUIDA VERSUS DESINFECÇÃO SEM TOQUE (VAPOR)
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Victoria Davanço
Corresponding author
victoriadavanco@hotmail.com

Corresponding author.
, Renata Aparecida Belei, Eliana Vespero, Danna Zibarth Albano Cavalari, Patrícia Eiko Ito Leal, Maria Cristina da Silva Paduan, Alexsandro de Oliveira Dias, Adriana Cristina Galbiatti Parminondi Elias, Iara Aparecida de Oliveira Secco, Vívian Biazon El Reda Feijó, Cláudia Maria Dantas de Maio Carrilho, Vitor Hugo Perugini, Cibelly da Silva Bono
Hospital Universitário da Universidade Estadual de Londrina, Londrina, PR, Brasil
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Vol. 27. Issue S1

XXIII Congresso Brasileiro de Infectologia

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Introdução/objetivo

A contaminação ambiental hospitalar por microrganismos multirresistentes configura um risco para os pacientes. A maioria das instituições utiliza a fricção mecânica com desinfetantes para a descontaminação de materiais e superfícies. Contudo, já existem opções sem toque, através da vaporização de substâncias no ambiente. O objetivo deste trabalho foi comparar três métodos de desinfecção ambiental: álcool 70% (1), a associação de quaternário de amônia com biguanida 0,5% (2) e a vaporização com peróxido hidrogênio 12% (3).

Metodologia

Estudo realizado em um hospital universitário, em março de 2023, em uma unidade de terapia intensiva recém desocupada. Para avaliar a eficácia do teste 3, foram utilizadas duas placas de Ágar Triptona de Soja (TSA) (A e B) para o pré-teste, pressionadas durante 5 segundos sobre cinco locais: tela do respirador; teclado da cama; teclado da bomba infusora; suporte de soro; válvula de oxigênio. Após, foi instalado o equipamento com o vapor de peróxido de hidrogênio a 12% durante 30 minutos. Em seguida, foi feita a avaliação pós teste, com duas novas placas de TSA (C e D) pressionadas nas mesmas superfícies e encaminhadas para o laboratório de microbiologia. A avaliação da eficácia dos testes 1 e 2 foi realizada com uso de swab de algodão alginatado, umedecidos em soro fisiológico, nos mesmos 5 locais da avaliação do teste 3. Posteriormente, foram realizadas 3 fricções com o desinfetante 1 na tela do respirador, na bomba infusora e no teclado da cama; e aplicada uma vez o desinfetante 2 no suporte de soro e na válvula de oxigênio, ambas de material sintético (plástico). O swab foi semeado em placas de TSA e Chromagar, incubadas em estufa a 37°C.

Resultados

Nas placas utilizadas para a avaliação do desinfetante 3 houve o crescimento bacteriano, em grande quantidade, nas placas A e B (pré-teste) e em menor quantidade nas placas C e D (pós-teste). Na avaliação dos desinfetantes 1 e 2, na avaliação pós-teste, houve crescimento apenas na válvula de oxigênio, em pequena quantidade, não sendo evidenciado crescimento nos demais locais de coleta.

Conclusão

O valor gasto estimado com a desinfecção pelo vapor foi de R$ 150,00, e com as soluções 1 e 2, de R$ 5,00. Sendo assim, é possível concluir que os desinfetantes 1 e 2, quando utilizados adequadamente, mantém a eficácia na descontaminação do ambiente hospitalar com menor impacto financeiro, quando comparados à desinfecção sem toque (vapor).

Palavras-chave:
Desinfecção
Equipamento
Vapor. Hospitais
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The Brazilian Journal of Infectious Diseases
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