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Vol. 22. Issue S1.
11° Congresso Paulista de Infectologia
Pages 120 (December 2018)
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Vol. 22. Issue S1.
11° Congresso Paulista de Infectologia
Pages 120 (December 2018)
EP‐167
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AVALIAÇÃO DE DIFERENTES METODOLOGIAS PARA A HIGIENE CORRETA DE VEGETAIS VENDIDOS NA ZONA OESTE DO RIO DE JANEIRO, RJ
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Mayra da Silva Machado, Karolina Madruga de Freitas, Gabriela Loureiro de Bonis, Ana Cristina da Silva Rivas, Camila de Souza Lemos, Patricia Oliveira Camera
Universidade Castelo Branco (UCB), Rio de Janeiro, RJ, Brasil
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Data: 19/10/2018 ‐ Sala: TV 3 ‐ Horário: 13:44‐13:49 ‐ Forma de Apresentação: E‐pôster (pôster eletrônico)

Introdução: As hortaliças são alimentos que apresentam grande valor nutricional, porém ao consumi‐los sem a adequada higienização podem acarretar riscos à saúde, pois são grandes veiculadores de enteroparasitas e microrganismos. Assim, no ambiente domiciliar a sanitização desses alimentos é crucial para evitar contaminações por agentes patogênicos e os assépticos mais comuns de uso doméstico são: vinagre, hipoclorito de sódio, água destilada e cloro orgânico (sanitizante comercial).

Objetivo: Avaliar a eficiência dos diferentes sanitizantes: água destilada, vinagre, hipoclorito de sódio a 1% e do cloro comercial, na assepsia de hortaliças (agrião, coentro, salsa e cebolinha) vendidas na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

Metodologia: Foram compradas hortaliças em três supermercados e três sacolões (Hortifruti). As hortaliças compradas foram separadas em quatro grupos de folhas e cada grupo foi lavado com cloro comercial, água destilada, hipoclorito de sódio a 1% ou vinagre. Após essa limpeza as folhas foram descartadas, a solução final obtida dessa higienização foi usada para a pesquisa de parasitas pelos métodos de Faust e Lutz para avaliar a eficácia de ação dos sanitizantes.

Resultado: Foi observado que os sanitizantes comumente usados pela população, vinagre e hipoclorito a 1%, apresentaram capacidade de assepsia com melhor remoção de detritos e microrganismos. Neste estudo foi detectada a presença de ovos Enterobius vermicularis e Trichuris trichiura, cistos de Entamoeba histolytica e Iodamoeba butschlii e larvas de nematódeos.

Discussão/conclusão: O uso de sanitizantes na higienização das hortaliças demonstrou ser de extrema importância, pois foi evidente a remoção de microrganismos e detritos observados na solução obtida após a lavagem. Observamos que vinagre e hipoclorito a 1% obtiveram melhor ação higiênica do que os demais sanitizantes na ação de limpeza. Entretanto, somente com o uso de hipoclorito a 1% observamos que as bactérias presentes na solução obtida pós‐lavagem não demonstravam atividade. Sugerimos o desenvolvimento de programas de educação e conscientização sanitária para população e para os manipuladores de alimentos, a fim de se prevenir e controlar a veiculação de parasitos nas hortaliças, além de incentivar o uso de sanitizantes para a desinfecção quando forem consumidas in natura.

The Brazilian Journal of Infectious Diseases
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