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Vol. 27. Issue S1.
XXIII Congresso Brasileiro de Infectologia
(October 2023)
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XXIII Congresso Brasileiro de Infectologia
(October 2023)
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ANÁLISE DOS CASOS DE SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE NA FAIXA PEDIÁTRICA SEGUNDO VARIÁVEIS SOCIODEMOGRÁFICAS E FATORES DE RISCO NA REGIÃO SUDESTE SEGUNDO O DESFECHO DE EVOLUÇÃO DO CASO (CURA OU ÓBITO) EM 2021 E 2022: UM ESTUDO TRANSVERSAL
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Pedro Henrique Gouvea Siqueira
Corresponding author
pedrohgsiqueira@edu.unirio.br

Corresponding author.
, Julia Ribeiro da Silva Nunes, Manoella Alves Barbosa, Salvador de Mattos Fortes Neto, Thayna Cristiny Fatima de Cardoso, Ana Raquel Mendes Brito
Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), Rio de Janeiro, RJ, Brasil
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Vol. 27. Issue S1

XXIII Congresso Brasileiro de Infectologia

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Introdução/Objetivo

Tendo em vista o impacto da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) na saúde pública, a busca pela caracterização do perfil dos acometidos é essencial para uma melhor identificação dos casos. O presente trabalho objetivou analisar os casos de SRAG na faixa pediátrica na região Sudeste de acordo com variáveis sociodemográficas e fatores de risco, relacionando ao desfecho de evolução dos casos.

Métodos

Realizou-se um estudo transversal, quantitativo e descritivo pela coleta de dados do Sistema de Internação Hospitalar por SRAG em 2021 e 2022 na região Sudeste registrados no DATASUS. Analisaram-se as variáveis sociodemográficas: sexo, idade, raça/cor e distribuição por UF; fatores de risco: diabetes, asma, doença cardiovascular, obesidade, pneumopatias, Síndrome de Down e imunodepressão; classificação final: COVID-19, Influenza, não especificado, outro agente ou outro vírus; e evolução: cura ou óbito. Realizou-se análises descritivas nas análises univariadas, teste qui-quadrado de Pearson para relacionar as faixas etárias com as demais variáveis nas análises bivariadas, e regressão logística nas análises multivariadas, cujo desfecho foi evolução, de modo que foram incluídas as variáveis com p-valor < 0,20 da análise bivariada. O nível de significância adotado foi de 5%.

Resultados

A população foi de 1.054.477 pacientes pediátricos hospitalizados com SRAG. Houve maiores chances de óbito nas raças indígena e preta em relação à branca; na faixa etária de 12 anos a menores de 18 anos em relação à faixa etária de menores de 6 meses; nas UF Espírito Santo e Rio de Janeiro em relação à São Paulo; e em todas as variáveis relacionadas a comorbidades, excetuando-se a asma, sendo o diabetes aquela com menor risco aumentado, mas considerada estatisticamente não significativa. Analogamente, encontrou-se como fator de proteção na faixa pediátrica para evolução para óbito os indivíduos asmáticos; nas faixas etárias de 6 meses a menores de 5 anos e de 5 anos a menores de 12 anos em relação aos menores de 6 meses; e na classificação final influenza, quando comparada à Covid-19.

Conclusão

A análise de evolução de casos para cura ou óbito por SRAG na população pediátrica mostrou que esse grupo de infecções se manifestou com particularidades nessa população, levando em conta os fatores de risco e proteção, quando comparadas com a população adulta, principalmente quando aprofunda-se os estudos por trás dos motivadores de cada fator de risco e de proteção.

Palavras-chave:
SRAG Covid-19 Faixa pediátrica Evolução
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The Brazilian Journal of Infectious Diseases
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