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Vol. 27. Issue S1.
XXIII Congresso Brasileiro de Infectologia
(October 2023)
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Vol. 27. Issue S1.
XXIII Congresso Brasileiro de Infectologia
(October 2023)
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ADESÃO À HIGIENE DAS MÃOS NOS CINCO MOMENTOS EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA DE UM HOSPITAL REFERÊNCIA EM DOENÇAS INFECTOCONTAGIOSAS DO ESTADO DE SÃO PAULO
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Aline Aparecida Carneiro de Souza
Corresponding author
, Sayonara Scota, Beatriz Vilela de Andrade, Yu Ching Lian, Aline Santos Ibanes, Regia Damous Fontenele Feijo, Raquel Keiko de Luca Ito, Caroline Thomaz Panico, Nilton José Fernandes Cavalcante
Instituto de Infectologia Emílio Ribas, São Paulo, SP, Brasil
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Vol. 27. Issue S1

XXIII Congresso Brasileiro de Infectologia

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Introdução

As Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) representam grande problema para a segurança do paciente. A Higiene das Mãos (HM) destaca-se como uma medida simples, de baixo custo e eficaz para prevenção das IRAS.

Objetivo

Descrever a adesão dos profissionais da saúde à HM de acordo com os cinco momentos estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e o insumo (água e sabão e álcool gel) mais utilizado.

Método

Estudo descritivo, retrospectivo e de abordagem quantitativa, do período de maio de 2021 a maio de 2023, em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital público terciário de ensino referência em infectologia do estado de São Paulo. O estudo baseou-se na auditoria por observação direta dos cinco momentos estabelecidos pela OMS para realização da higienização das mãos, de modo a minimizar variações entre os observadores, na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em um hospital referência em doenças infectocontagiosas do Estado de São Paulo.

Resultados

Identificou-se que das 1238 observações, 545 (44,0%) dos profissionais realizaram a HM no momento oportuno. Momentos com maior adesão foram após contato com o paciente (203/315; 64,4%) e após risco de contato com fluídos e secreção (46/91; 50,5%). Os momentos com menor adesão foram antes de procedimentos assépticos (15/95; 15,8%), após contato com áreas próximas ao paciente (136/391; 34,8%) e antes do contato com o paciente (145/346; 41,9%). Das 545 oportunidades de higiene das mãos adequadas, houve utilização de álcool gel em 34,7%.

Conclusão

Observou-se que o momento com menor adesão à HM foi antes de procedimento asséptico. Trata-se de um momento com importante impacto para prevenção de IRAS destacando a importância de desenvolver estratégias de educação direcionadas. O principal insumo utilizado foi água e sabão em detrimento ao álcool gel; diante dos inúmeros benefícios do álcool gel (eficácia na redução da contagem bacteriana das mãos, menor ressecamento do que o sabão comum, maior facilidade de uso, menor tempo para ação, possibilidade de disponibilidade à beira do leito do paciente) esse resultado demonstra que ações de incentivo ao uso do álcool gel devem persistir, especialmente correlacionando ao momento “antes de procedimento asséptico”.

Palavras-chave:
Higiene das mãos
IRAS
Álcool gel
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The Brazilian Journal of Infectious Diseases
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