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Vol. 27. Issue S1.
XXIII Congresso Brasileiro de Infectologia
(October 2023)
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Vol. 27. Issue S1.
XXIII Congresso Brasileiro de Infectologia
(October 2023)
EDUCAÇÃO MÉDICA EM INFECTOLOGIA
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A REALIDADE VIRTUAL NA SAÚDE: AMPLIANDO A EXPERIÊNCIA DE ESTUDANTES COM HIV
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Melissa Soares Medeiros
Corresponding author
melmedeiros@hotmail.com

Corresponding author.
, Thais Gomes de Matos Azevedo, Ana Karoliny Martins Ponceano, Kustodyo Feitosa Custodio, Guilherme Dourado Aragão Sá Araujo, Jade Rocha Melo, Sofia dantas pinto monteiro, Cecília Braga Tabosa Pacheco, Jullie Anne Melo Albuquerque, Rodrigo Carvalho Paiva, Clara Farias Otoni, Lygia Gomes de Alencar Araripe, Carlos Arthur Fernandes Sobreira
Centro Universitário Christus (Unichristus), Fortaleza, CE, Brasil
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Vol. 27. Issue S1

XXIII Congresso Brasileiro de Infectologia

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Introdução/Objetivo

Este estudo teve como objetivo avaliar a experiência de estudantes de mestrado em educação e tecnologias em saúde ao utilizar a realidade virtual (RV) para visualizar um caso clínico de entrega de diagnóstico e consulta inicial de um paciente com HIV. Buscamos investigar a aceitação, facilidade de uso, emoções evocadas e percepções dos estudantes em relação ao uso da RV.

Métodos

Fase 1 - filmagem em 360° de um caso clínico, em que um médico entregava o diagnóstico e realizava a consulta inicial com um paciente vivendo com HIV, na presença de estudantes (os alunos eram os atores). Fase 2 - Os estudantes foram convidados a assistir ao filme dessa experiência usando dispositivo de RV da Meta (Q-quest2). Após a visualização, os participantes responderam a um questionário de avaliação, com respostas no formato de escala likert (5 graduações).

Resultados

Dos estudantes participantes, 66,5% eram do sexo masculino. Observamos que 64% dos estudantes nunca haviam participado de atividades com RV anteriormente. Embora 9% dos participantes tenham relatado desconforto (cefaleia e tontura) durante a experiência, a maioria (64%) achou o sistema fácil de usar e acreditou que as pessoas aprenderiam a utilizá-lo rapidamente. Em relação às emoções evocadas, a escala revelou que a ansiedade foi relatada como "muito intensa" por 11,1% dos estudantes, enquanto 22,2% não concordaram nem discordaram dessa emoção. Medo foi relatado como "nem concordo nem discordo" por 33% dos estudantes, e felicidade foi descrita como "muito intensa" por 22,2% dos participantes. Culpa foi ausente para 88,9% dos estudantes, surpresa recebeu concordância de 66,7% e tristeza foi discordada por 88,9% dos participantes. As avaliações individuais destacaram o interesse e a percepção de que a RV será parte integrante de nossas vidas no futuro, bem como a possibilidade de melhorias no ensino por meio do uso da tecnologia.

Conclusão

A utilização da realidade virtual como ferramenta para a visualização de casos clínicos de pacientes com HIV mostrou-se promissora para a educação em saúde. Os estudantes relataram emoções variadas durante a experiência, sendo a ansiedade e a felicidade as mais destacadas. Os resultados indicam que a RV é percebida como uma ferramenta de fácil utilização e que desperta interesse e potencial para melhorar o ensino. Estudos futuros devem aprofundar a análise das emoções e investigar o impacto da RV no aprendizado e na prática clínica.

Palavras-chave:
Realidade Virtual Ensino HIV
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The Brazilian Journal of Infectious Diseases
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